tag:blogger.com,1999:blog-26019114917804027402024-03-13T20:14:30.257+00:00sovelaNeste contexto, tentará ser um "instrumento" que serve para "furar" o couro das consciências e contribuir para a sua recuperação ao permitir "cosê-las" a seguir...Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-37045057002270228912011-05-02T18:31:00.000+01:002011-05-02T18:33:16.601+01:00Povo português - mudem por favor<div><font face="Times New Roman"><br /><br /></font><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;" class="MsoNormal" align="justify"><font size="4" face="Times New Roman"><em><strong>Um povo imbecilizado e<br />resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta<br />de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma<br />rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as<br />orelhas é capaz de sacudir as moscas...</strong></em></font></p><font face="Times New Roman"><br /><br /></font><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><font face="Times New Roman">Guerra Junqueiro, in <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pátria</i>,<br />escrito em 1896</font></p><font face="Times New Roman"><br /><br /></font></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-7022616161807860852011-04-18T18:50:00.000+01:002011-04-18T18:53:26.125+01:00<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:180%;color:#ffffff;"><strong><span style="color:#66ffff;">"Portugal é um país geométrico : é rectangular e tem problemas bicudos, discutidos em mesas redondas por bestas quadradas"<span style="font-size:78%;"> (naõ sei quem disse, mas está certo)</span></span><span style="font-size:78%;">"</span></strong></span></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-43246173216127843902011-03-26T16:09:00.003+00:002011-03-26T16:29:20.814+00:00<p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:Calibri;">(</span>Publico tal como recebi, por considerar EXCELENTE e Urgente aprender com o passado).</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Um dia, isto tinha de acontecer.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"></span> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Existe uma geração à rasca?</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Existe mais do que uma! Certamente!</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível , dinheiro no bolso . Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego... A vaquinha emagreceu, secou.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Foi então que os pais ficaram à rasca.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música, bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer_coisa_phones ou i_pads, sempre de última geração.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego , mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento e a duvidosa capacidade operacional.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Há talento e cultura, capacidade e competência, solidariedade e inteligência nesta geração?</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Novos e velhos, todos estamos à rasca.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Haverá mais triste prova do nosso falhanço?</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Pode ser que nada/ninguém seja assim.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="color:red;"><span style="font-family:verdana;">Que pena não saber o nome do Anónimo que escreveu um tão bom texto... cabe a todos interrogarmo-nos... isso sim!!!<o:p></o:p></span></span></b></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-59483360902009232142011-03-21T17:16:00.004+00:002011-03-21T17:26:11.315+00:00A VIDA<strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">A vida é feita de pequenos nadas,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Nadas esses que todos juntos fazem um todo,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Todo esse que traduz toda a nossa existência e passagem por este Mundo,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Mundo cão, mundo cruel:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Onde a Guerra supera a Paz,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Onde a Miséria supera a Riqueza,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Onde a Fome supera a Fartura,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Onde o Bem supera o Mal,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">...</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Onde a Mentira supera a Verdade,</span></strong><br /><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#33ccff;">Verdade que se "procura num poço sem fundo"...</span></strong><br /><em><span style="color:#330033;">Carlos Silvestre</span></em><br /><em><span style="color:#ff0000;">Este pequeno pensamento é dedicado a todos aqueles que acreditam e buscam o bem, o progresso, a liberdade, a verdade, a justiça, enfim a perfeição.... o Mal só vingará se não houver MULHERES e HOMENS BONS e de BONS COSTUMES...</span></em>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-82983057445013412112011-03-15T19:19:00.009+00:002011-06-04T17:20:36.359+01:00<p><span style="color:#000099;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><b><i><span style="color:#632423;">O PROBLEMA DO FRANGO ATRAVESSAR A RUA </span></i></b><b><i><span style="color:#632423;">SEGUNDO A OPINIÃO DE ILUSTRES PENSADORES DO PASSADO E DO PRESENTE</span></i></b><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><br /><br /><br /><p align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ff0000;"><span style="color:black;"></span></span><span style="color:#000099;"><b><i><span style="color:#e36c09;">O frango atravessou a rua porquê? </span></i></b></span></span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Professora do 1º Ciclo<o:p></o:p></span></span></span></strong></p><br /><p align="justify"><span style="color:black;"><?xml:namespace prefix = v ns = "urn:schemas-microsoft-com:vml" /><v:shapetype id="_x0000_t75" preferrelative="t" spt="75" coordsize="21600,21600" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"><v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke><v:formulas><v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f><v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f><v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f><v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f><v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f><v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f><v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f><v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f></v:formulas><v:path connecttype="rect" extrusionok="f" gradientshapeok="t"></v:path><o:lock ext="edit" aspectratio="t"></o:lock></v:shapetype></span><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque o frango queria chegar ao outro lado da rua."<o:p></o:p></span></span></strong></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Criança</span></span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque sim."</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#33ff33;">Platão</span></span></strong><br /><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque queria alcançar o Bem."</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#33ff33;">Aristóteles</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque é da natureza do frango atravessar a rua."</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#33ff33;">Descartes</span></span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"O frango pensou antes de atravessar a rua, logo, existe."</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Rousseau</span></span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"O frango por natureza é bom; a sociedade é que o corrompe e o leva atravessar a rua."</span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Freud</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;">"A preocupação com o facto de o frango ter atravessado a rua é um sintoma de insegurança sexual."</span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Darwin</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Ao longo dos tempos, os frangos vêm sendo seleccionados de forma<span style="mso-spacerun: yes"> </span>natural, de modo que, actualmente, a sua evolução genética fê-los dotados<span style="mso-spacerun: yes"> </span>da capacidade de cruzar a rua."</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Einstein</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Se o frango atravessou a rua ou se a rua se moveu em direcção ao frango, depende do ponto de vista... Tudo é relativo."</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Martin Luther King</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos livres podem cruzar a rua sem que sejam questionados os seus motivos. O frango sonhou.</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">George W. Bush</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:black;"></span><span style="color:#ffffff;">"Sabemos que o frango atravessou a rua para poder dispor do seu arsenal de armas de destruição maciça. Por isso tivemos de eliminar o frango."</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Cavaco Silva</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque é que atravessou a rua, não é importante. O que o país precisa de saber é que, comigo, o frango vai dispor de uma conjuntura favorável. Não colocarei entraves para o frango atravessar a rua."</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">José Sócrates</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"O meu governo foi o que construiu mais passadeiras para frangos.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Quando for reeleito, vou construir galinheiros de cada lado da rua para<span style="mso-spacerun: yes"> </span>os frangos não terem de a atravessar."</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Mário Soares</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Já disse ao frango para desistir de atravessar a rua! Eu é que vou <span style="mso-spacerun: yes"></span>atravessar! Não vou desistir porque sei que os portugueses querem que eu atravesse outra vez a rua!!!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#33ff33;">Manuel Alegre</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"O frango é livre, é lindo, uma coisa assim... com penas! Ele atravessou, atravessa e atravessará a rua, porque o vento cala a desgraça, o vento nada lhe diz!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Jerónimo de Sousa</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"A culpa é das elites dominantes, imperialistas e burguesas que pretendem dominar os frangos, usurpar os seus direitos e aniquilar<span style="mso-spacerun: yes"> </span>a sua capacidade de atravessar a rua, na conquista de um mundo<span style="mso-spacerun: yes"> </span>socialista melhor e mais justo!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#33ff33;">Francisco Louçã</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque é preciso dizer olhos nos olhos que só por uma questão racista o frango necessita de atravessar a rua para o outro lado. É uma mesquinhice obrigar o frango a atravessar a rua!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Valentim Loureiro</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Desafio alguém a provar que o frango atravessou a rua. É mentira...!!! É tudo mentira!!!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Paulo Bento</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"O frango atravessou a rua tranquilamente... Era isso que esperávamos e foi isso que aconteceu, com muita naturalidade. O frango ainda é muito jovem e estas coisas pagam-se caro, com tranquilidade!!!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">Zézé Camarinha</span></span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ffffff;">"Porque foi ao engate! É um verdadeiro macho, viu uma franga camone do outro lado da rua e não perdoou. Deu um créu nela!!!"</span></span></strong><br /></p><br /><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt" align="justify"><strong><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#33ff33;">E a Loira Lili Caneças...</span></span></span></strong><br /></p><br /><p align="justify"><span style="mso-fareast-language: PT"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ffffff;">"Porque se queria juntar aos outros mamíferos."</span></strong></span><br /></p><br /><p align="justify"><strong><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#33ccff;">Autor, por mim, desconhecido... mas que merece a minha admiração...</span></strong></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-34221333988841120862011-02-13T01:12:00.000+00:002012-08-20T16:09:24.832+01:00O Triângulo da Existência, a Realidade e a Crise<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-variant: small-caps;">O Triângulo da Existência, a Realidade e a Crise</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sou um humanista por convicção. Cada vez mais estou certo disso. Não tenho raiva, nem ódio de ninguém, mesmo quando sou prejudicado, depreciado e caluniado e, sobretudo, não sofro da arma dos INCOMPTENTES, o mal de INVEJA… Aliás, para mim, se os que me rodeiam (conhecidos ou não) estiverem bem na vida, melhor, e se eu os conhecer, bem melhor ainda…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste tempo de crise (já passei por uma, vim de mãos a abanar de Angola, sei o que é sofrer e por isso, tenho a certeza que estarei preparado), acredito que só pela união e junção de esforços das pessoas - <span style="font-variant: small-caps;">Humanismo</span> (foi assim na altura, muita solidariedade), poderemos ultrapassar os problemas. Problemas que fazem parte daquilo que eu chamo de <b><i><span style="font-variant: small-caps;">Triângulo da Existência</span></i></b>: <b><i><span style="font-variant: small-caps;">Homem (H)</span></i></b>, <b><i><span style="font-variant: small-caps;">Sociedade</span></i></b> <b><i>(S)</i></b> e <b><i><span style="font-variant: small-caps;">Natureza (N)</span></i></b>. Daí que, como humanista, também sei que como <i><span style="font-variant: small-caps;">Homens/Mulheres</span></i> só temos razão de existir se, por um lado, conseguirmos viver em <i><span style="font-variant: small-caps;">Sociedade</span></i> (não a actual e à qual eu chamo de intelecto-bárbara e, cada vez mais, selvagem) e, por outro, respeitarmos a <i><span style="font-variant: small-caps;">Natureza</span></i> (ela vai ser, mais uma vez, o nosso garante; não serão os “<b>mercados</b>”, esse <b><span style="font-variant: small-caps;">monstro</span></b> inventado pela ganância do Homem e pela estupidez da Sociedade – pessoas).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A <b><span style="font-variant: small-caps;">realidade</span></b> é, por isso, inexistente. Isto é, a realidade não existe, o que existem são diferentes realidades, imaginadas e vividas por cada um de nós (veja-se o estado em que estamos e o despesismo que foi este tempo de festas). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste sentido, se nos colocarmos, como <b><span style="font-variant: small-caps;">Homens</span></b>, no centro do <i><span style="font-variant: small-caps;">Triângulo da Existência</span></i>,<i><span style="font-variant: small-caps;"> </span></i>o que vamos conseguir é aquilo que eu denomino uma <i>realidade</i> <i><span style="font-variant: small-caps;">umbiguista</span></i> (egoísta) e que não olha a meios para atingir os fins.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por outro lado, se colocarmos a <b><span style="font-variant: small-caps;">Natureza</span></b> no centro desse <i><span style="font-variant: small-caps;">Triângulo</span></i>, o Homem, pouca margem de manobra terá e pouco poderá fazer, portanto, se a Natureza dominar os fundamentalismos da existência, a razão de existirem pessoas no mundo é nula.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por fim, se exacerbarmos a <b><span style="font-variant: small-caps;">Sociedade</span></b>, esquecendo que ela é composta por homens que têm que viver em comunhão consigo próprios, com os outros Homens e com a Natureza, teremos aquilo que hoje existe, ou seja, diferentes realidades a que chamamos <b><span style="font-variant: small-caps;">Crise</span></b>: crise financeira, económica, ambiental, da família, do trabalho, do emprego, da saúde, da sustentabilidade, da agricultura, da pesca, do petróleo, dos “mercados” (este monstro sem rosto), do euro, da Europa, do mundo… </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Resumindo, a crise é o resultado do fundamentalismo de qualquer um dos três vértices do triângulo da Existência que falei. Porém, para mim, a maior realidade é a crise da <b><span style="font-variant: small-caps;">Educação</span></b>, da <b><span style="font-variant: small-caps;">Moral</span></b>, da <b><span style="font-variant: small-caps;">Ética</span></b>, enfim dos <b><span style="font-variant: small-caps;">Valores</span></b> (não os materiais). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como humanista que sei para onde vou (para a natureza) e de onde vim: de famílias pobres e humildes, mas livres e de bons costumes, que tiveram de vencer, não à custa de tudo e de todos, mas à custa de muito chá no berço (a água e as ervas da natureza não são muito caras e algumas até só dão trabalho a apanhar, pois são grátis) para poder cumprir as regras/normas da sociedade e os <b>valores</b>: do <b>bem</b>, da <b>ordem</b>, da <b>justiça</b> e do <b>respeito</b> pela Natureza e pela Sociedade, ou seja, pelas pessoas que a compõem, aquilo que vos posso garantir e que acredito piamente é que, a única realidade que é urgente perseguir, é a realidade da busca do Poder na Educação/Formação das pessoas. Foi isso que sempre disse e escrevi ao longo da minha vida (está publicado) e é isso que me permite dizer que a CRISE (realidade) que temos, só a ultrapassaremos se as pessoas forem Educadas/Formadas permanentemente e ao longo da vida (são coisas diferentes) e acreditarmos uns nos outros (Educação/Formação Comunitária). Não precisamos de Educação/Formação onde as pessoas são uma estatística com canudo. Precisamos, sim, é de dar poder (<i>Empowerment</i>) Educador/Formador às pessoas e às comunidades para que elas façam do <b><span style="font-variant: small-caps;">H</span></b>, da <b><span style="font-variant: small-caps;">S</span></b> e da <b><span style="font-variant: small-caps;">N</span></b> um verdadeiro <b><span style="font-variant: small-caps;">Triângulo de Existência</span></b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fico triste e alegre (uma vez que mais vale tarde que nunca) ver alguns homens da nossa cidade, do nosso Portugal e do nosso mundo escrever e dizer, só mais tarde, algumas verdades/realidades que sempre o foram, mas que, enquanto eles tiveram poder para as alterar, nada fizeram e deixaram-se levar pelo <b><span style="font-variant: small-caps;">Monstro</span></b>, ou seja, pelo fundamentalismo de um dos 3 pólos do Triângulo da Existência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aprendamos a Desaprender e vejamos que só o <b>H, </b>a<b> N </b>e a<b> S</b> juntos poderão promover uma nova realidade. Essa realidade só tem um caminho: o da Educação/Formação. Acreditem que só através da Educação/Formação poderemos aprender os Valores, a Moral, a Ética, a economia… enfim, o <b><span style="font-variant: small-caps;">Homem</span></b>, a<b><span style="font-variant: small-caps;"> Natureza </span></b>e a<b><span style="font-variant: small-caps;"> Sociedade. </span></b>Comecemos, então, pela Educação e Formação dos Adultos, pois esses é que estão mal educados/formados e são um mau exemplo para as nossas crianças e jovens. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Combatamos os vícios (principalmente a inveja) e exaltemos as virtudes que existem em cada um de nós. Estudemos e trabalhemos e seremos recompensados. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Termino com esta questão:</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Acham que devemos cortar despesa na Educação/Formação das pessoas?</b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: 8pt;">Carlos Silvestre</span></i></div>
</div>
Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-59365149851296638342010-12-23T19:02:00.006+00:002010-12-23T19:16:27.886+00:00BOAS FESTAS, FELIZ NATAL e BOM 2011<div align="left">Há muito tempo que aqui não escrevia... </div><div align="left">Aproveito a hipocrisia de alguns, a malvadez de outros e o maior mal do mundo de quase todos: a INVEJA, para desejar (excluindo estes, claro) aos que com a mensagem abaixo se identificarem, o seguinte:</div><div align="left"></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;">I</span></div>Nesta Quadra tão distinta,<br />Quando os corações amolecem,<br />Há pessoas com muita pinta...<br />E, por isso, tudo merecem!!!...<br /><br /><div align="left"><span style="color:#ff0000;">II</span></div><div align="justify">Não sou poeta Arcano,</div><div align="justify">Nem me identifico como tal,</div><div align="justify">Desejo-te um excelente ano</div><div align="justify">E um brilhante e Feliz Natal!!!...</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">:.</div><div align="justify">:.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Carlos Silvestre (<em>o que faz alguns roerem-se e definhar de tanto mal que possuem</em>)</div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-49137368586692090062010-06-26T23:35:00.012+01:002010-07-05T21:35:04.232+01:00QUE ESCOLA, MINISTÉRIO e PORTUGAL (PESSOAS) QUEREMOS<div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Escrevo desde Estocolmo. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Cidade linda e por estes dias cheia de luz, calor e gente bonita. Estando longe de Portugal parece que estamos mais atentos e então, estando num país onde a crise parece não ter chegado e onde as pessoas se respeitam e a segurança sente-se, fico realmente com pena do nosso Portugal. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Vi aqui o Portugal-Brasil, o triste Portugal-Espanha (um dia destes vou falar de futebol) e outros jogos de futebol do mundial 2010 e pude constatar que as pessoas dos diferentes países se aceitam e respeitam e aceitam desportiva e em convívio são os resultados finais (no final do Portugal-Espanha um sueco - torciam todos por espanha - que estava ao meu lado e que deve ter sentido o meu sofrer tentou animar-me dizendo-me que era assim o futebol, uns ganham e outros perdem). Pergunto como pode haver tanta educação e respeito pelas diferenças e a resposta é que desde pequenos, nas famílias (mesmo que sejam famílias só de homens, ou mulheres), as diferenças são trabalhadas e as escolas são também obrigadas a fazê-lo. O Ministério da Educação Sueco promove as pessoas (professores, funcionários e alunos) e os pais são obrigados a exigir e a cumprir com o melhor para a escola. Não pretendem facilidades, nem que os seus filhos passem se não souberem. Se os professores não tivessem (reparem que eu condiciono, pois isso era impensável) direitos e condições de sanidade, seriam os próprios pais a exigí-lo, pois segundo me dizem ninguém estaria das 8h da manhã às 20 horas da tarde a ser massacrado numa escola, com trabalho bur(r)ocrático. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Aos professores são-lhes dadas todas as condições: salas apetrechadas, turmas pequenas, se houverem alunos com Necessidades Educativas Especiais existem especialistas por cada uma dessas necessidades, de tempos em tempos param uma semana para descansar (profs e alunos), não são obrigados a passar todos os alunos, podem castigar quem se porta mal (apresentando queixa, sem terem medo de virem a ser eles as vítimas) e claro, n ão têm que fazer relatórios para justificar as suas avaliações e actuações, nem meter atestados médicos de "maluquice" por já não conseguirem lidar com tanta malvadez (do ME que exige trabalho administrativo e se está borrifando para o ensino, mas não para a estatística e dos alunos que sabem que façam o que fizerem - mesmo que seja nada - são obrigados a passar e têm sempre a lei do seu lado); enfim, na Suécia, dizem-me que os professores são estimados e respeitados e caso não aconteçam essas premissas, os alunos infractores são punidos e bem. Se forem menores, serão os pais. Ah, e não há pais a ir agredir professores, podem meter uma queixa contra (acreditam na justiça, dir-me-ão e eu digo que é verdade), mas nunca aquilo que temos vindo a assistir no nosso país e que é vergonhoso. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Já agora e num aparte a propósito dos atestados médicos do fórum psicológico, parece que estamos mais uma vez no topo da Europa, pelo menos foi o que um estudo recente apontou. E os professores parecem ser a classe que mais está a ser afectada. Porque será que os pais e a sociedade, digo os politiqueiros de m... que temos e os vendidos dos jornalistas, n ão se questionam e exigem que se saiba o que se está a passar. Aos polícias (forças da ordem) parece que está a acontecer algo idêntico. Na Suécia não. Um polícia é um polícia e nem se vêem pela rua, mas se for preciso aparecem. Pude constatá-lo, no jogo entre a Espanha e o Chile, onde o ajuntamento foi grande (mas sem incidentes) numa praça de Estocolmo. Eles lá estavam: distantes, serenos, vigilantes e prontos a intervir se fosse o caso. E sem medo de terem que prender alguém ou usar a sua arma. Mais, sabem que não ficam eles a responder perante o juíz e os desordeiros e malfeitores vão-se embora, se for preciso, ainda por cima com uma indemnização, ou um pedido de desculpas e a gozar com a cara do agente. Será que estaremos todos à espera que nos <i>fdxxxam</i> <i>as</i> <i>bentas</i> para a seguir dizermos <i>aqui d'el rei que se faz tarde</i>? Será que ninguém vê ou não quer ver o que está a acontecer? Esses senhores do ministério e mais as suas politiquices de há 20 anos a esta parte o que andam a fazer? E os pais e a sociedade civil, e os pseudo jornalistas e os pseudo psicólogos e os pedagogos da treta? Quando lhes <i>fdxxrem as bentas</i> a todos, talvez estrebuchem. Sempre foi assim. Somos portugas, só nos queixamos se nos doer a nós, os outros (a solidariedade) que vá às malvas.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Mas voltando à suécia e analisando os seus alunos, vemos que lhes é exigido respeito e trabalho (claro que também há problemas, <i>bulling</i> - aqui diz-se <i>mobbning</i> - e indisciplina). Porém, ninguém está acima da lei e a lei se existe tem mesmo que ser respeitada. Se os professores marcam deveres são para ser feitos. Se os professores pedirem coisas que são necessárias para levar a cabo as suas tarefas, essas coisas têm que aparecer. Se chamarem os pais à escola, eles são obrigados a vir e a responder pelo que os seus filhos fazem. Etc, etc, etc. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quanto aos pais são exigentes e participativos. Se um aluno estiver a faltar à escola, imediatamente, um funcionário administrativo (não um professor, que esse é para ensinar e realizar trabalho pedagógico), telefona aos pais a querer saber o que se passa. Se houver problemas os pais é que assumem. Os pais participam e exigem dos professores: trabalho e disciplina. Os filhos só passam se tiverem de passar. Todos têm direitos e deveres. </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Enfim, um estado forte é aquele que quer cidadãos fortes e para se ser forte é preciso que o estado crie e promova o bem estar físico, psiquíco e social de todos, não o de alguns... </span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Gost(o)ei muito da Suécia, dizem-me que é por ser por esta altura de Verão, que o Inverno é muito deprimente e essas coisas assim dos comprimidos e tal... e eu respondo-lhes que em Portugal, em proporção, é quase sempre Verão, mas a depressão é constante, pelo menos para os 3/4 que têm que trabalhar para manter uma corja de gatunos e expoliadores...</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;">E agora, em Portugal, que <span style="LINE-HEIGHT: 115%">saiu o novo Estatuto da Carreira Do(c)ente (ECD), vejam lá se alguém compara os PROFS portugas com estes destes países e com estas condições e se os valorizam?..... <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><span style="LINE-HEIGHT: 115%">Como se pode querer um povo educado (bem sei que não é isso que se pretende, quanto mais <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal">embrutecido-burros</i></b> forem, melhor)... quando só exigem, repreendem e obrigam a ser bur(r)ocratas os professores... </span><span style="LINE-HEIGHT: 115%">Quando é que vos revoltais, ó almas professoradas!!!... e paisinhos!!!??? </span><span style="LINE-HEIGHT: 115%">Pela vossa alma e pelo vosso futuro paisinhos ajudai (pois se os vossos filhos forem uns tótós estareis fecundados... se já assim eles não têm dinheiro para tratar de vós, imaginai quando forem uns zé ninguém...) fazei-o!!! não duvideis!!! pois os paisinhos que forem inteligentes vão exigir e colocar os filhos em sítios onde realmente possam aprender (SÓ PELA EDUCAÇÃO E PELO SABER AS PESSOAS PODERÃO VIVER MELHOR.... ABRAM OS OLHOS MULO(A)S QUE A CARROÇA VAI CEGA...</span></span></span></p><span style="LINE-HEIGHT: 115%"></span><span style="LINE-HEIGHT: 115%"><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Mas mesmo assim, ainda digo: VIVA PORTUGAL!!! (talvez por isso é que nos fdxxxem).</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;">“Tudo que é preciso para que o mal triunfe, é que os homens de bem, nada façam.”<o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;">"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens."<o:p></o:p></span></span></span></p></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-50383763874233547522010-06-15T19:17:00.004+01:002010-06-15T19:33:08.221+01:00O MUNDO EM QUE VIVEMOS E OS POVOS QUE TEMOS …<p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A cada dia que passa, mais nos podemos aperceber, infelizmente, da miséria e da miserável Educação/Formação, Ética e Valores que os últimos 30 anos trouxeram ao mundo e à Europa em geral e a Portugal em particular.</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A ganância, a ordinarice e a canalhice promoveram a corrupção, a mentira e o atropelamento dos direitos mais elementares da vida, enfim, a <strong>grande roubalheira</strong> e o salve-se quem puder. Em tempos, dizia-se que andava meio mundo a enganar outro meio. Hoje, podemos afirmar, sem nenhum pejo, que andam mais de 2 terços a enganar menos de 1 terço, o que significa também que andam muitos mais a vadiar do que a trabalhar. E tudo porquê? Porque a evolução que o mundo assistiu (e todos temos consciência que o mundo evoluiu mais nestes últimos 30 anos, do que em milhares anteriores) só se deu, infortunadamente, a nível científico e tecnológico. E, paradoxalmente, foi precisamente essa evolução que fez com que cada um de nós se tornasse mais individualista e egoísta. Quem não gosta de ter todo o conforto e as melhores coisas que a ciência e a técnica nos dão? Claro que todos gostamos. Até aqueles mais “<i style="mso-bidi-font-style: normal">verdes</i>” não andam a pé e têm que se “<i style="mso-bidi-font-style: normal">aquecer</i>”. Afinal, em quem devemos acreditar? </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Ultimamente, recebemos centenas de <i style="mso-bidi-font-style: normal">mails</i> a denunciar vigarices, roubalheiras, <i style="mso-bidi-font-style: normal">mentirices</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal">sem vergonhices</i> e outras quejandas que tal, e digo-vos que não são só relativas ao nosso querido Portugal. O mundo está mesmo contaminado e infectado. <strong>A única salvação passa, para mim, por aquilo que sempre defendi: pela aposta séria, rigorosa e exigente na Educação/Formação e pela primazia à família e às pessoas.</strong> Que os mais ricos e poderosos não se armem em <i style="mso-bidi-font-style: normal">chicos</i> espertos e não pensem que estão seguros a continuar nestes esquemas fraudulentos. <strong>Os povos (as pessoas), quando não tiverem aquilo a que se habituaram, não hesitarão, infelizmente, em ser violentos, caso necessário, para conseguirem (sobre)viver.</strong> <strong>É a lei da vida a ditar regras e não as regras a serem ditadas para a vida. E assim, não haverá vida que resista.</strong> </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Das Américas e das <i style="mso-bidi-font-style: normal">Áfricas</i> chegam os ecos da guerra, da fome, da roubalheira e da violência física. Da Europa, exceptuando alguns países (principalmente os nórdicos), onde a Educação/Formação tem sido vista numa lógica de catapulta para o desenvolvimento integrado e sustentado, chegam ecos de grave crise, de falências e endividamentos, de corrupção e gastos mal geridos, desmedidos e incrivelmente exagerados… Quem aguenta ver deputados, governadores, assessores, secretários, gestores, presidentes, ministros e afins a ganhar o que ganham e ainda a terem direito a tudo e mais alguma coisa? Quem aguenta ver governos a espoliar, a infernizar a vida e a exigirem sacrifícios aos seus concidadãos, quando a seguir gastam dinheiros públicos em TGV’s (que não vão ter clientes, pois os bilhetes são mais caros que os do avião), submarinos (sem nenhuma utilidade), eventos megalómanos, aeroportos, frotas milionárias para gestores públicos, senhores com reformas obscenas (alguns com duas e três, mais o ordenado mensal por nomeação/eleição), mais direito a carro e motorista, cartão multibanco, despesas de representação, casa, viagem, telecomunicações, assessores, secretários e seguranças… E olhem que não estou a falar só de Portugal. </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O nosso compatriota Miguel Portas denunciava, aqui há dias, no parlamento europeu, todas estas malfeitorias e quê?!… Nada. Tudo isto é abafado. </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Um outro deputado, salvo erro belga, dizia o mesmo e interrogava, como é que a UE podia estar a exigir à Grécia que fizesse em 3 meses aquilo que não tinha conseguido fazer em todo o tempo em que lá esteve e apontava países como Portugal e Espanha como futuros companheiros do infortúnio Grego. Nessa interpelação questionava como é que, estando alguns países da UE no caos, podiam os Eurodeputados dar-se ao luxo de aprovar aquele orçamento de sultão milionário e despesista. </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Por cá as coisas não são melhores. Só como exemplo, pois este espaço era pouco, como pode aquele ex-governador do Banco de Portugal exigir sacrifícios e diminuição de ordenados, quando o senhor tem o que quer e ganha cinquenta e tal vezes mais que o infeliz cidadão que ganha o ordenado mínimo nacional. E o que fez, para o merecer? Deixou que os Bancos fossem para a BANCARROTA e lixassem milhares de famílias. Foi por isso que ainda recebeu prénios de produção e trabalho. Que tenha vergonha. Se todos os responsáveis citados nesta crónica quisessem abdicar só das suas mordomias e poupar, sairíamos, garantidamente, da crise. </span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><strong>Há muitas formas de poupar sem atacar a arma que pode devolver a vitalidade e a economia ao mundo. Essa arma chama-se: <span style="FONT-VARIANT: small-caps">poder de compra</span> (<i style="mso-bidi-font-style: normal">dinheiro faz dinheiro</i>, não é a máxima?). </strong>Bons exemplos, Educação/Formação, Ética e Valores precisam-se.<span style="mso-tab-count: 2"> </span></span></span><em><span style="font-family:Times New Roman;">Carlos Silvestre<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></em></span></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-76105902785927557922010-06-08T19:33:00.002+01:002010-06-08T19:49:19.365+01:00REVIVER O PASSADO OU VIVER O PRESENTE... Estamos sempre f.....s<div align="justify"><span style="font-size:130%;"><strong>"<em>ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. </em></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><strong><em>É assim que há muito tempo em Portugal</em></strong> (vejam que já se diz que é "<em>há muito tempo"</em>) <em><strong>são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. </strong></em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><em><strong>País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"</strong></em></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"> (Eça de Queiroz, 1867, in "o Distrito de Évora")</span></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-25208097572689138452010-05-15T19:09:00.003+01:002010-05-15T19:14:13.872+01:001872 ou Hoje?<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu nem queria acreditar, mas leiam vocês…<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;">"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá... vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal".<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eça de Queirós, <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter productid="1872, in" st="on">1872, in</st1:metricconverter> "<em>As Farpas</em>" <o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:trebuchet ms;">Como podeis ver, a coisa já vem de longe....<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-size:16;"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:180%;"></span></o:p></span></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-90438616376586963942010-05-05T16:30:00.002+01:002010-05-15T19:09:10.230+01:00MAIS DE 2000 ANOS DEPOIS<a href="http://4.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/S-GPgLAo-jI/AAAAAAAAADs/vYOSMTGYjwI/s1600/Frase_com_2064_anos.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 409px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467809205478554162" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/S-GPgLAo-jI/AAAAAAAAADs/vYOSMTGYjwI/s320/Frase_com_2064_anos.jpg" /></a><br /><div></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-82649905862371646832010-05-04T13:10:00.002+01:002010-05-15T19:15:48.509+01:00AFINAL NÃO É DE AGORA<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/S-GP9xPWPXI/AAAAAAAAAD0/mTbyT7lJXjE/s1600/E%C3%A7a+de+Queiroz.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 388px; FLOAT: left; HEIGHT: 272px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467809713956994418" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/S-GP9xPWPXI/AAAAAAAAAD0/mTbyT7lJXjE/s320/E%C3%A7a+de+Queiroz.jpg" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/S-AO1B4lpOI/AAAAAAAAADk/1xH6xwAkg38/s1600/E%C3%A7a+de+Queiroz.jpg"><span style="font-size:0;"></span></a><br /><br /><div></div></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-82987049968757157442010-04-30T00:24:00.002+01:002010-04-30T00:33:50.716+01:00A LIBERDADE e o 25 de Abril…<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Confesso que, quando penso no 25 de Abril e no grito que ele pretendeu ser: <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="FONT-VARIANT: small-caps">Liberdade</span></b>!!!, sinto que esse grito se extinguiu algures nestes últimos 35 anos de pseudo liberdade e de muita libertina(pilha)gem. A reflexão que aqui quero partilhar não pretende analisar esses anos passados nem o presente, tão somente pretende analisar o conceito em si, sabendo de antemão, que ele é inesgotável e que terá que ser sempre perseguido por qualquer pessoa Justa, Honrada, de Bem e de Verdade. Será que ainda existimos nesses princípios e lutamos por eles? <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se, por um lado, sinto que o valor mais importante que sempre pautou a minha existência e pelo qual tenho lutado foi o da <span style="FONT-VARIANT: small-caps">liberdade</span>, por outro, sinto que não sei nada sobre ela. Para mim, liberdade é ser capaz de não me deixar vergar, nem escravizar. Dizer sempre a minha palavra. Será que assim é? Pesquisei, li, interroguei-me e descobri que a pesquisa, a leitura e a interrogação são os factores principais para se ser livre. Ter capacidade de questionar o homem e o mundo é condição <i style="mso-bidi-font-style: normal">sine</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal">quanone</i> para se ser livre; porém, também descobri que é preciso ser tolerante e respeitador e que há pessoas (como acontece comigo) que, na ânsia de liberdade, a confundem com egoísmo e egocentrismo. <o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O conceito de liberdade, filosoficamente falando, designa a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência, a autonomia e a espontaneidade do ser humano. Segundo alguns historiadores, o homem teve sempre como grande objectivo, desde os filósofos gregos, passando pelos Romanos e Helénicos, até às escolas filosóficas modernas do Renascimento, Racionalismo e Iluminismo, encontrar o triângulo áureo da Beleza, do Bem e da Verdade, enfim, a unicidade do conceito de Homem: a<span style="FONT-VARIANT: small-caps"> liberdade</span>. A história também nos diz que a evolução das sociedades sempre teve essa qualidade como muito rara. Enfim, uma ideia parece consensual: o homem justo e de bons costumes, na sua ânsia de perfeição, procurou, desde sempre, a sua essência assente na liberdade, morrendo até por ela. A história está repleta de tirania e opressão e de lutadores pela liberdade: recordemos <span style="FONT-VARIANT: small-caps">Sócrates</span>, não os deste tempo, mas o outro.<o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Dos Valores que a humanidade propõe, o primeiro é, sem dúvida, a Liberdade. Esta prática do livre pensamento e acção exige que todo o homem seja justo, solidário e que desenvolva à sua volta registos de paz, harmonia e concórdia. A divisa francesa <i style="mso-bidi-font-style: normal">Liberdade, Igualdade e Fraternidade</i>, três dos valores superiores que a História destacou na conquista e desenvolvimento do ser humano e que tantos mártires fez, devia obrigar-nos, na continuação da luta contra a ignorância (aquilo a que eu chamo de escravatura intelectual), a servidão, a injustiça, o fanatismo, a opressão, a tirania, enfim, a inveja, logo, a maldade.<o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Como vemos, a todos os homens e mulheres de bem, o mundo exige, urgentemente, e acima de tudo, a árdua tarefa de buscar a perfeição, por isso, teremos de ser sempre combatentes do mal. Para mim, esse mal só pode ser combatido pela premissa constante da capacidade de interrogação que se adquire através da Educação. Educação como prática de Liberdade. Quando falo da educação do homem, não me refiro a seres com cursos superiores ou com muitos estudos científicos. Antes de mais, refiro-me a seres que juntem a esses conhecimentos a Ética, a Moral e os Valores mais dignos da Humanidade e pelos quais, temos que voltar a acreditar e lutar, correndo o risco de nos destruirmos, se não o fizermos. O homem inculto jamais será livre. O homem livre será sempre culto, justo, tolerante, solidário, empático… enfim, perfeito, porque compreenderá sempre o valor incalculável da sua liberdade e saberá que esta acaba sempre, onde começa a do seu igual. <o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">É, pois, alicerçada nestes princípios que a Ordem Universal, formada por homens e mulheres de todas as raças, credos e nacionalidades, deverá trabalhar na busca da palavra perdida, por forma a construir o Templo Humano que se funda no amor fraternal e na Esperança de que, com esse Amor e o Amor a Deus, Pátria, Família e ao Próximo, mais os valores até agora citados, cimentados na constante e livre investigação da Verdade, que permita o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, dentro dos princípios da Razão e da Justiça, façam com que o mundo e as pessoas que ele encerra possam alcançar a Felicidade Geral e a Paz Universal. Portanto, da minha aprendizagem no mundo, posso afirmar que a existência de todos nós tem que realçar o direito do homem à Liberdade sem a qual o ser humano deixa de o ser e perde até a razão de existir. A Liberdade encarada, portanto, como um processo, um processo <b style="mso-bidi-font-weight: normal">intermultitranscultural</b>. <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Inter</b>, porque tem que se processar entre todos os seres humanos; <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Multi</b>, porque aceita diferentes ideais, credos e raças e <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Trans</b> porque atravessa os diferentes mundos, culturas e práticas por igual. <o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para terminar, uma vez que este é um tema inesgotável, associada à liberdade, está também a noção de responsabilidade, já que o acto de ser livre implica assumir o conjunto dos nossos actos e saber responder por eles. Ser <span style="FONT-VARIANT: small-caps">livre</span> não é ter direito a tudo em que se <span style="FONT-VARIANT: small-caps">é</span>, <span style="FONT-VARIANT: small-caps">faz</span> e <span style="FONT-VARIANT: small-caps">tem</span>. Ser <span style="FONT-VARIANT: small-caps">livre</span> é ter <span style="FONT-VARIANT: small-caps">responsabilidade</span> em tudo o que se <span style="FONT-VARIANT: small-caps">é</span>, <span style="FONT-VARIANT: small-caps">faz</span> e <span style="FONT-VARIANT: small-caps">tem</span>. Daí que, no geral, ser livre é ter capacidade para agir (não reagir), com a intervenção da vontade e do querer. Querer é poder, dizem. Porém, teremos que nos questionar se seremos realmente livres. Se não confundimos liberdade com outros ideais como, por exemplo, libertinagem! Será que eu e vós somos livres? Uma vez li uma frase que me desassossegou:<o:p></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 2.2pt 0pt 0cm" class="MsoBodyText" align="justify"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold"><span style="font-family:trebuchet ms;">A realidade é que, por mais que se fale em liberdade, os homens não são livres. Jesus afirmou isto quando, uma vez, ofereceu a liberdade aos homens do seu tempo. Ele disse: “Conhecerão a verdade e ela os fará homens livres”; isto porque é a própria verdade que liberta. <o:p></o:p></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 2.2pt 0pt 0cm" class="MsoBodyText" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="mso-bidi-font-weight: bold">A verdade a que Jesus se refere é esta: somos escravos de vícios </span></i><span style="mso-bidi-font-weight: bold">(roubalheiras vergonhosas a que assistimos todos os dias)<i style="mso-bidi-font-style: normal">, preconceitos e pecados e precisamos dum libertador.</i> Quem nos liberta? Quanto mais vamos aguentar? Será que temos razão de continuar a dizer: Viva o 25 de Abril? Alguns, talvez sim…<o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para mim, </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="FONT-VARIANT: small-caps;font-family:trebuchet ms;" >Será sempre na humildade de consciência e conhecimento da liberdade que residirá a força para sermos livres.</span><span style="FONT-VARIANT: small-caps"><span style="mso-tab-count: 5"> </span></span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal">Carlos Silvestre<o:p></o:p></i></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:Times New Roman;"></span></o:p></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-4774814478552389292009-10-30T20:27:00.005+00:002009-10-30T20:34:38.838+00:00GRIPE AMuita coisa se tem dito e escrito sobre isto. Quem fala verdade e quem mente?<br />Uma coisa tenho a certeza.<br />Um povo competente (reparem que não digo inteligente) e devidamente educado saberia fazer a distinção.<br /><br />Sobre este assunto, queria dar o meu contributo. Visitem este site: <a href="http://odiario.info/articulo.php?p=1327&more=1&c=1">http://odiario.info/articulo.php?p=1327&more=1&c=1</a> parece-me sério e gostei de o ler.Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-34012037633458317372009-10-30T20:22:00.005+00:002009-10-30T20:32:57.953+00:00SERÁ ISTO O QUE OS GOVERNANTES QUEREM DA ESCOLA E DA EDUCAÇÃO<div align="justify"><span style="font-size:180%;">Inacreditável<br /></span></div><div align="justify">Chegou-me este texto à mão; não sei se é verídico ou não, mas tenho a certeza, pois conheço o ramo, que não há-de andar muito longe da verdade. </div><div align="justify"></div><div align="justify">"Composição de um aluno de 9º ano "O Pipol e a Escola"<br />NOTA: Se não entenderem à 1ª tentem uma 2ª vez!!!!!!!!<br /><br />Geração Phonix e Zonix + vodafnix + Uzix + Tmnix<br />(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha (para ler, estarrecer e reflectir...!!!)). Era hilariante, não fosse tratar-se de um aluno Português a escrever na sua língua materna...<br /><br /><em>REDAXÃO<br />'O PIPOL E A ESCOLA'<br />Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.<br /><br />Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes temum cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?<br /><br />E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.<br /><br />Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???<br /><br />O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar? "<br /></em><br />ADICIONO EU:<br />Para quando uma educação séria e à séria? Será que os srs. governantes deste mundo (especialmente do dito desenvolvido) não se dão conta da sua própria estupidez?<br /></div><div align="justify">Aprendam rapidamente, pois parece que os países do Sol Nascente (Japão, China, Coreias) mais a Índia qualquer dia vão dominar o mundo e, tudo, porque para eles a educação é realmente uma BANDEIRA. </div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-7540474255045101922009-08-18T15:43:00.004+01:002009-08-18T16:16:07.932+01:00O REI VAI NU<div align="justify">Em tempos, escrevi, e publiquei posteriormente em livro (Papas Nunca na Minha Língua!, 2008: 25), um artigo a que chamei no <strong><em>País do Fio Dental</em></strong>… e já dizia que caminhávamos a passos largos para a máxima do <strong><em>rei vai nu</em></strong>. Penso que chegamos lá. Quando esperávamos que as férias fossem o momento certo para que as pessoas que estão à frente dos partidos decidissem, com mais calma e dignidade, o futuro do nosso país que, como todos sabemos e todos falam, se caracteriza por uma profunda crise de ideias, de valores morais e éticos, políticos, económico-financeiros e sociais (nomeadamente no que diz respeito à segurança social e das forças policiais, à saúde e à educação), o que vemos é uma escalada de decisões inacreditáveis e nem mesmo espectáveis para os próprios militantes desses partidos.<br /><strong>Porque será que se estão a passar fenómenos (!!!) como os que aqui abordarei?<br />O que querem esconder?<br />Porque dizem e defendem ideais que todos queremos e, na hora da verdade, decidem outros? </strong>Já nem sequer há vergonha. Criticam-se, maltratam-se e ficam estupefactos uns e outros quando, afinal, parece que todos têm é telhados de vidro… que, pelos vistos, importa evitar que se quebrem, para que não se molhem/queimem. </div><div align="justify"><strong>Porque será que têm tanta vontade em esconder estes últimos 35 anos e evitar que outros apareçam?<br />Não será que existe um complô entre eles?<br />E essas críticas, maltratos e estupefacções não serão só para nos deitar areia para os olhos?</strong> </div><div align="justify">Vejam que a actual conjuntura tinha tudo, ainda aqui há um mês atrás, para fazer acreditar que um dos partidos da alternância, o PSD, pudesse fazer frente ao PS. Porém, e incrivelmente, esta senhora (para mim, não é nenhuma novidade, pois a senhora só tem uma diferença em relação ao senhor: é do sexo feminino), até parece que está a fazer de propósito (atentemos nas perguntas que coloquei acima) para perder as eleições. <strong>Será que está a preparar o dito Centralão?<br /></strong>Atentemos, então, em alguns dos seus últimos tiros nos pés: </div><div align="justify">O seu apelo ao engordar da classe rica como factor de desenvolvimento do país. Eu até sou a favor que isso aconteça desde que esses ricos paguem e distribuam a riqueza que obtêm justamente, e que não se ofereçam a si próprios brutos bólidos, brutas mansões, exorbitantes salários e despeçam e abram falência ao mínimo sinal de perda.<br />Outra barbaridade e desigualdade desta senhora passa pela sua repulsa em relação ao interior, por exemplo, em relação aos transmontanos quando se mostrou contra a construção da auto-estrada transmontana. (A propósito de transmontanos, houve um – Pedro Passos Coelho - que lhe fez frente e vai ter que atravessar o deserto, embora só vá ser, na minha opinião, metade do deserto, pois a dita senhora não se aguentará lá muito tempo.)</div><div align="justify">Outras incongruências têm a ver com a defesa da necessidade de diálogo, com a crítica à arrogância e à prepotência , com os valores de justiça e moral sobre a não possibilidade, por exemplo, de haver candidatos às eleições com processos e, a seguir, a senhora faz as suas listas de deputados e tem lá alguns e ainda vem dizer, quando questionado sobre esta situação, que este não é o momento para falar de coisas menores… (a pergunta é: se ela não cumpre estes requisitos dentro do partido, como seria se fosse primeira ministra?…).</div><div align="justify">Já agora, sobre essas listas, deixem-me manifestar a minha indignação e dizer-vos, que se eu fosse do PSD (quem me conhece sabe que não sou, tenho menos um D que, como sabemos, pouca ou nenhuma diferença faz, pelo menos, neste momento, e por tudo que já disse atrás) protestaria, mas se fosse militante activo, daqueles que costumam fazer parte das cúpulas distritais e concelhias das suas regiões, não protestaria, <strong><em>atiraria com a albarda ao ar</em></strong>. Perdoem-me a minha imiscuidade, mas estou preocupado com o nosso país e o PSD tem nele grandes responsabilidades. Por isso, penso que as pessoas desse partido e das regiões onde a sra. <strong>escolheu e impôs quem quis, numa autêntica caça interna às bruxas,</strong> deviam ser <strong>mais responsáveis e menos acomodadas aos tachitos que lhes vão calhando</strong>. Permitam-me que vos coloque, a vós, militantes e PSD’s com responsabilidades, as seguintes perguntas:<br /><strong>Como podeis aceitar que venha alguém que ninguém conhece defender os interesses das vossas regiões?<br />Pode o PSD dar-se ao luxo de desprezar quadros locais tão importantes?<br />Não têm vocês pessoas competentes e dignas nos vossos distritos?<br />Como podem deixar que vos passem este atestado de menoridade e incompetência?<br />Como vão fazer campanha apresentando quem ninguém conhece?<br />Vão defender o quê?<br />O que esperam que a oposição vos faça?<br />Não acham que se estão mesmo a pôr a jeito?<br />Será isto um dos caminhos para o complô (leia-se centralão)?</strong> Vai ser bonito…<br />Termino com o seguinte pensamento em forma de questões:<br /><strong>Não estará na hora de aparecer alguém independente que consiga congregar pessoas desde a esquerda à direita, com sentido de igualdade, seriedade, livre, de bons costumes, justo de vontades e interesses (não pessoais, mas comunitários)?<br />Não estará na hora de dizer BASTA de Terreiro do Paço, de Largo do Rato, de São Caetano, de políticos oportunistas, corruptos, arrogantes e prepotentes?</strong> </div><div align="justify">Se acharem que posso ajudar, contem comigo.</div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-71247647525377282622009-08-07T22:21:00.002+01:002009-08-07T22:26:53.329+01:00Que País é Este? Para quando as Novas Oportunidades?<div align="justify">A presente situação Portuguesa caracteriza-se por uma profunda crise política, económico-financeira e social (nomeadamente no que diz respeito à segurança, à polícia, à saúde e à educação) da qual não se vislumbra o fim do túnel no quadro político actual, nem muito menos no imediato, se por imediato quisermos entender o que se está a passar presentemente, no dito e considerado maior partido da oposição.<br />Não gosto muito de falar/escrever de problemáticas às quais não estou ligado e não conheço em profundidade (dirão agora os meus leitores, então para que falas/escreves?). Falo ou melhor escrevo, porque considero este momento um dos cruciais (já houve e haverá outros) para o futuro de todos nós, enquanto cidadãos de Portugal e, consequentemente, do mundo global, argumentando que os factos que se dão localmente, se repercutem globalmente, logo temos todos outras responsabilidades.<br />Ora bem, não sendo eu militante do PSD, não devia vir para aqui exprimir a minha opinião, embora como cidadão de um país livre e democrata o possa fazer. Porém, a actual conjuntura impele-me a escrever devido à preocupação que sinto ao ver que este partido político, que tem tantas ou mais responsabilidades na actual situação do panorama português, se pode estar a dar ao luxo de dar tantos tiros nos pés. Desde já, alerto que nada me move contra o PSD, nem contra as pessoas (como pessoas) que, neste artigo, focarei. Aquilo que eu gostava era que o PSD fosse mesmo um partido de oposição credível e que contribuísse para uma verdadeira república democrática.<br />Todos se lembram (eu pelo menos) do que foram os últimos governos do PSD. Percebemos ou devíamos ter percebido devido a isso que, por exemplo, em Portugal, as maiorias ainda não são bem compreendidas por quem se tem que sujeitar a elas e, muito menos, por quem manda nelas (reparemos no que está a acontecer outra vez). Também, aprendemos que, quando não se consegue, se pode abalar para outras paragens (já outros o tinham feito). Depois, vimos que dar de frosques não é o melhor remédio pois deixamos o mal a outros que, por serem apanhados de surpresa, impreparação ou inabilidade, se acabam por esvaziar (em política parece que se diz queimar, embora aquilo que a tradição portuguesa mostra é que não se queimam muito e que é curta a travessia do deserto).<br />Entretanto, no meio disso tudo, o país é que sofre(u). Comecemos a análise pela educação, lembram-se ?! Foi entre 1993-1995 que se acentuou a sua degradação. Houve uma ministra à época que alinhavou o programa de combate, se assim quiserem entender, à Educação do País e que, após o Guterrismo, voltou a ser retomado por um outro ministro bastante parecido com a actual ministra: a única diferença, em relação a esse ministro, é que não tinha maioria.<br />Passando para o estado do Estado e das Finanças, a dita senhora, foi, no governo seguinte, ministra dessas duas pastas. Se até aí vivíamos no País da “Tanga”, (lembram-se da expressão do então 1º Ministro), nos dois anos em que ocupou essas pastas, passámos para aquilo a que eu chamei de o País do Fio Dental. Claro que não estou a dizer que a culpa foi só do governo em que a sra. em apreço também estava. Claro que dirão que tudo vem de outros tempos, mas de que tempos? Se nos quisermos lembrar e fizermos uma pesquisa histórica, poderemos constatar que todos os que agora se apresentam a candidatos ou já o foram ou já tiveram grandes responsabilidades naquilo em que se tornou o nosso país. Aliás, o mesmo acontece com o PS. Se agora essa senhora regressar, ao que tudo indica, a pergunta que se impõe é: E agora o que vai mudar? Nem sequer há a certeza de ser acrescentada mais uma letra a designação actual do governo.<br />Resumindo, aquilo que eu admiraria, da direita à esquerda, era que fossem dadas novas oportunidades a novos conhecimentos, saberes e competências. Porque será que os partidos não se modernizam e não deixam aparecer novos responsáveis que consigam acompanhar a evolução do mundo e tenham outras ideias? Não quer dizer que sejam melhores, mas pode ser que possuam outras soluções ou outras visões; pelo menos não têm vícios instalados, não têm (à partida) telhados de vidro, nem corredores minados e também não andam (à partida) em <em>vingançazinhas e guerrinhas pessoais e fraticidas</em>, parafraseando o Dr. Alberto João Jardim.<br />Não sei se os senhores políticos sabem, mas o mundo também evolui politicamente. Será que assim haverá alternativa? Ou melhor, para quando uma verdadeira alternativa que tire Portugal do infortúnio que é, mesmo sabendo que é difícil? Se, ao menos, os políticos percebessem o que é ser político e que quem quer o exemplo tem que o dar (atentemos na recentíssima aquisição das novas frotas automóveis… e nos 200 milhões de euros que podiam ter sido poupados com um tal sistema de comunicações – SIRESP – e que atravessou os 3 últimos governos - dois do PSD/CDS-PP e um do PS - … uma indecência). Nenhum deles está impune...</div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-57264816765701760232009-07-20T19:51:00.002+01:002009-07-20T20:02:01.739+01:00Aulas de Substituição por Amas-Secas, Guardadores ou Cuidadores<p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;">Nem parecia que estávamos num directo televisivo, com milhões de pessoas a assistir. Falava-se nas tão célebres aulas de substituição e a Srª Ministra resolve revelar-se no seu melhor: “<i style="mso-bidi-font-style: normal">os senhores professores se têm que fazer de amas-secas e guardar meninos… </i>”. Lembram-se. Incrivelmente, algumas pessoas bateram palmas (o pior que pode existir é um povo desinformado e pouco esclarecido; ajuda à implementação de ditaduras…). Provavelmente, papás que acham que a Educação só deve ser dada na Escola e que os filhos têm é que estar guardados e protegidos. Alguns, se pudessem, deixavam-nos na Escola à hora a que vão para o emprego e iam-nos buscar à hora de deitar. Enfim. Estou à vontade para escrever isto, pois também sou pai, e como tal, sei que não é esta a função da escola: <b style="mso-bidi-font-weight: normal">Guardar Meninos</b>. Alguém já escreveu que <i style="mso-bidi-font-style: normal">a Educação começa em casa</i>, eu penso que <i style="mso-bidi-font-style: normal">devia ter começado na casa dos avós de cada um de nós </i>…Voltando ao debate televisivo de 21-11-2005, vimos e ouvimos que de pouco valeu o que o Professor António Nóvoa, para mim, o maior especialista Português e um dos maiores especialistas mundiais em Educação, disse sobre o problema do país: o pouco (“<i style="mso-bidi-font-style: normal">quase nada</i>” cfr. Nóvoa) investimento que tinha sido feito nos últimos 50 anos nesta área. Assim, depois de tanto dinheiro gasto nessa formação, será que valeu a pena? Pegando na ideia da Srª Ministra, acho que foi dinheiro desperdiçado. Sabem quanto custa formar um Educador e um Professor? Milhares de euros! Sabem quanto tempo demora a formar um Educador e um Professor? Entre 17 e 23 anos, isto se se fizer um mestrado e um doutoramento (Srª Ministra nos Jardins de Infância e na Escola Básica e Secundária, também há docentes mestres e doutores!!!). Por isso, n<b style="mso-bidi-font-weight: normal">esta lógica de ama-seca, guardador ou cuidador</b>, não havia necessidade do Estado e das famílias terem dispensado tanto tempo e dinheiro, isto sem qualquer menosprezo para com as Amas, que são tão precisas como outros profissionais quaisquer. Mas pronto, agora esse papel tem que caber aos docentes! Tanto dinheiro e tempo perdido!!... Não fosse o <b style="mso-bidi-font-weight: normal">país elitista e novo-rico</b> em que nos tornámos (vejam o que foi dito no programa: os filhos desse país elitista não frequentam a Escola Pública. Porque será?) e não se estaria a querer que os docentes tivessem mais esta função que em nada abona a favor do prestígio da educação e da inteligência dos filhos que os papás, que então bateram palmas, desejam. O problema da escola tem que ser encarado com respeito, dignidade e profissionalismo. Há hoje variadíssimos cursos (animação sócio-cultural, comunitária, educador social…) e licenciados no desemprego, que podem numa lógica, não de guardadores, mas de pessoas implicadas no acto educativo, promover e dinamizar as tais aulas de substituição na perspectiva de educar (não ocupar) com dignidade e valor as aprendizagens e princípios (solidariedade, respeito, amizade, lealdade, honradez, sinceridade…) dos meninos, de forma a que estes não sejam mais um número, mas sim uma pessoa. Porém, como pai, (e ainda ninguém teve a coragem de dizer isto) também tenho a certeza que as crianças deviam ter a possibilidade de, de vez em quando, terem um feriado (<i style="mso-bidi-font-style: normal">já não se lembram como era bom</i>?!...) para poderem brincar, jogar à bola, crescerem nas aprendizagens da vida (evitando a desumanização que ouvi, aqui há tempos, de um professor de medicina que dizia que tinha os alunos mais inteligentes do mundo, mas também os mais <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal">frios</i></b> deste mundo). Neste sentido, se a lógica for a economicista, ou seja, a lógica da <i style="mso-bidi-font-style: normal">sociedade intelecto-bárbara e selvagem</i> (<span style="font-size:10;">SILVESTRE, 2003*)</span> que somos, então está certo: os meninos têm mesmo é que estar ocupados (pseudo)cientificamente e <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="FONT-VARIANT: small-caps">redomados</span></i></b> (será que acabei de inventar uma palavra?!) dos infelizes. Se é assim, então sim: vivam os docentes amas-secas, guardadores e cuidadores. Mas mesmo assim, ainda me atrevo a fazer um apelo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal">os senhores educadores e professores não se podem esquecer que só existem porque há alunos; mas os papás (não se esqueçam que há professores que são pais) também não se podem esquecer que o contrário é igualmente verdadeiro. Como tal, tem que haver mais respeito e dignidade de parte a parte e depois, como os mais velhos têm que, segundo a lei universal de há milhares de anos, ser mais responsáveis e profissionais, também têm que ter mais autonomia e autoridade, <span style="FONT-VARIANT: small-caps">não autoritarismo…</span></b> Entendam-se, dialoguem… ingenuamente (!!!) penso que o que todos queremos é o mesmo: <span style="FONT-VARIANT: small-caps">o bem da sociedade!!!...</span> mas <b style="mso-bidi-font-weight: normal"><i style="mso-bidi-font-style: normal">as moscas apanham-se com mel, não é com fel!!!…</i></b></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: -27pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt 27pt" class="MsoNormal"><span style="font-size:10;"><span style="font-family:Times New Roman;"></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: -27pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt 27pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="font-size:78%;">*SILVERSTRE, C. (2003). <i style="mso-bidi-font-style: normal">Educação e Formação de Adultos, Como Dimensão Dinamizadora do Sistema Educativo</i>. Lisboa: Instituto Piaget, Colecção Horizontes Pedagógicos.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-85733017275992953682009-07-15T17:00:00.002+01:002009-07-15T17:10:02.517+01:00Mais de um século após...<div align="justify">Podia ter sido hoje …<br />o País que temos continua o que sempre foi, 113 anos depois…<br /><br />Tenho escrito muito sobre a defesa de uma verdadeira educação/formação que pudesse levar o indivíduo a ser realmente autónomo, livre e justo. Já em tempos escrevi uma crónica baseada em Eça de Queirós (1871). Concluí nessa altura que afinal o país que somos advém daquilo que sempre fomos e tivemos (pouca educação/formação); ou melhor não fomos nem tivemos (educação/formação) de forma a poder escolher com propriedade e sem paixões partidárias quem nos defendesse. Isto é, que soubéssemos, na realidade, ser capazes de ler nas entrelinhas dos programas eleitorais aquilo que realmente os políticos querem de nós.<br />Há uns tempos atrás recebi um mail que trazia a seguinte mensagem: <strong><em>podia ter sido hoje</em></strong>… e que pretendo partilhar convosco, porque na realidade é mesmo hoje e traduz exactamente o meu pensar, embora eu não tenha as competências, nem a destreza intelectual para usar as palavras que aqui são expressas, senão leiam com atenção:</div><div align="justify"><strong><em>Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...). Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...). Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime dos pais, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre, - como da roda duma lotaria. A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, - de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)</em><br /></strong>Pois é queridos compatriotas, estamos perdidos há muito tempo, já o dizia Eça de Queirós em 1871, corrobora-o, também agora, neste excerto Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896.<br />Que fazer? Faça a sua parte, eu estou a fazer a minha… leia, eduque-se permanentemente, seja interventivo, participe na vida da sua comunidade, denuncie, pense pela sua cabeça, deixe de ser fanático… sei lá, há tanto para fazer, para que os nossos filhos possam ter futuro e vida no futuro…</div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-3047602088387177832009-07-13T21:49:00.006+01:002009-07-15T16:59:40.549+01:00No País do Fio Dental…Nada está Mal<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SlunX_eKYKI/AAAAAAAAADQ/535i-EC5AbY/s1600-h/ME.jpg"></a><br /><br /><div align="justify"><strong>Um Conto Real, num país irreal ou será que é o contrário?... Já não sei estou baralhado...<br /></strong><br />Introdução<br />Se está a pensar ler mais uma história a bater no ceguinho, desiluda-se, pois seria tanta a pancada que, mesmo que branda, esfacelaria totalmente quem a levasse, tal como diz o ditado popular: <em>água mole em pedra dura, tanto bate a té que fura!<br /></em><br />Era uma vez um Ministro, que vivia num país muito distante chamado o país do Fio Dental e que fazia parte de um Governo, desgovernado, que tratava muito mal os seus paisanos.<br />Esse país começou por se chamar País do Cherne (dada a abundância dessa espécie mamífera!!!). Mais tarde, passou a chamar-se País da Tanga, estando hoje com a designação acima transcrita de Fio Dental e a caminhar a passos largos para a máxima O Rei Vai Nu.<br />Nesse Governo, existiam muitos (des)governantes, mas havia um, em especial, muito adorado por todos: desde a mais tenra criancinha, passando por todas as organizações preocupadas com o estado da educação e formação do país, até ao mais adulto idoso.<br />No dia em que tomou posse, com grande pompa e circunstância, as suas palavras foram música melodiosa para todos os paisanos. Fazendo jus ao seu nome - Justino - tudo prometeu, e exclamou a todos os ventos (já sabemos que “palavras leva-as o vento”…) que tudo iria mudar: acabar-se-iam com as injustiças; os meninos iriam ter melhores condições; os papás teriam mais tempo para acompanhar os filhinhos desprotegidos (cujos papões nas escolas lhes faziam muito mal…); os educadores entrariam mais cedo e sairiam mais tarde que os professores; os professores ou faziam pela vida ou seriam castigados na avaliação de desempenho; os destacamentos iriam ser mais rigorosos; a descentralização, tão importante num mundo desburocratizado, iria centralizar-se; todas as escolas seriam agrupadas, mesmo que não existissem condições; todas as escolas 2,3 teriam que ceder o 3 às secundárias e absorver o 1 (mesmo antes de sair a lei); as escolas iriam transformar-se em empresas, com gestores a sério e tudo; a LBSE iria ser alterada e passar-se-ia a chamar LBE, nem que para isso só fosse aprovada pela coligação; os concursos seriam mais transparentes (estranha-se um pouco, pois sempre se ouviu dizer nesse país, que os concursos de docentes eram os únicos concursos que faziam jus a esse adjectivo), seriam mais rigorosos e mais céleres, pois agora havia umas máquinas onde as pessoas, preferencialmente, tinham que concorrer…<br />Ora tudo isto foi acontecendo mais ou menos de forma desastrosa, até que um dia chegaram as listas provisórias dos concursos de docentes e a catástrofe deu-se. Perante tal calamidade, o Sr. Ministro e um seu amigo e companheiro descendente de Morgados, que não eram tolos, reuniram de emergência e resolveram chamar todos os sindicatos:<br />- Olha lá Morgado, e se chamássemos os sindicatos e lhes passássemos a batata quente para a mão. – disse o Sr. Ministro.<br />- Como assim?! – perguntou admirado o Dr. Morgado.<br />- Simples, dizemos-lhes que os compreendemos, que reconhecemos alguns erros e que vamos resolver tudo, mas eles têm que nos ajudar. Ora, eles, ao terem uma palavra a dizer no remédio que queremos utilizar, já não podem depois dizer que não participaram na cura.<br />- Pois, pois… compreendo, mas já viste, antes, praticamente nem lhes ligamos… Será que agora eles estão dispostos a ouvir-nos?<br />- Mas claro! Vai, mas é lá tratar do assunto.<br />E assim foi. O Dr. Morgado veio a terreiro convocar de urgência todos os sindicatos do sector. Ficou a saber-se que, afinal, aquelas listas eram só meros “instrumentos de trabalho” e que contavam com todos para ajudar nessa tarefa. Ficou também a saber-se que, nesse país, não havia (ir)responsáveis por nada. Os únicos (ir)responsáveis eram os docentes que, se quisessem, tinham que reclamar. Um docente mais positivista ainda disse que essas reclamações, provavelmente, serviriam para ajudar a resolver o problema criado pelas auto-máquinas, uma vez que, como elas eram autónomas, tinham sido elas a decidir os dados a utilizar… (e como estavam avariadas das trovoadas de Maio…) ultrapassaram os seres com cérebro desse país: docentes e pessoal administrativo das escolas que tinham validado esses dados…<br />O discurso de exigência e rigor não partia do exemplo. Isto é, esse povo tinha muitos ditados; um deles muito interessante: “<em>quem quer o exemplo tem que o dar</em>”, dizia um, dos pobres, apanhado nesta teia, que, ainda por cima, já era efectivo havia 12 ou 13 anos e, pelos vistos, teria que recomeçar como contratado e sujeitar-se às substituições… tendo em conta as ditas listas provisórias não definitivas.<br />Problemas destes e outros não faltaram nessas listas. Todavia, no referido encontro, tudo se esclareceu: ninguém ficaria prejudicado...<br />Passaram-se alguns tempos… porém, o essencial da história manteve-se, e, como tal, no País do Fio Dental… Tudo continua a Não Estar Mal!!!<br />Houve pequenas adendas (ou acessórios). Resumidamente, um deixou de se chamar Justino e outro Morgado. Passaram a chamar-se o JUSTO e o PECADOR. E aconteceu a entrada em cena de uma Tia muito simpática porque, sempre que questionada, a tudo respondia de forma a agradar a gregos e a troianos e sempre com um sorriso nos lábios, numa clara manifestação de responsabilidade e de chã das cinco… na linha…<br />Mas vamos à continuação da história.<br />Em virtude do êxodo do cherne para outras paragens, o tal Justino e o tal Morgado passaram a lendas vivas, mas tristes e desprezados, não só pelo povo, mas inclusive pelos seus mais próximos amigos e companheiros de governo. Se o JUSTO, ainda veio a terreiro querer defender-se e dizer que se “demarcava” uma vez que a incompetência e irresponsabilidade, afinal, não era das máquinas, como se tinha referido na primeira parte desta lenda, mas sim, do tal PECADOR que ele não conhecia de parte nenhuma e que lho tinham impingido, ou ainda pior, de uma infiltrada do povo vizinho, qual Mata Hari que o que queria era ver desaparecer aquele pobre país. E a melhor forma de o concretizar, era fazer com que a população fosse toda iletrada e <em>analfaburra</em> (termo popular só utilizado naquele país), pois essa infiltrada já tinha descoberto que a evolução e o desenvolvimento de um povo passava pela melhor ou pior educação/formação do mesmo. Enfim, todas estas acusações se deram, numa clara demonstração de excelentes princípios, de amizade, lealdade e solidariedade. Aliás, valores que muito proliferavam nesse país. Recorda-se um episódio que aconteceu em relação aos docentes desse país, que numa excelente prova de abnegação e solidariedade para com quem realmente estava doente e precisava de utilizar uma ajuda que se chamava Destacamento por Condições Específica (DCE), teve o apoio da maior parte dos colegas, apoio esse traduzido no elevado número de pedidos de DCE. Isto é, como uns estavam doentes e a precisar do DCE, então os outros, num acto de pura amizade e solidariedade juntaram-se a estes para que eles não estivessem sozinhos nessa luta.<br />Bem, mas voltando aos governantes do tal país do fio dental, se o então ministro ainda acusou, do primeiro acusado (o tal Morgado) desconhecemos totalmente o seu paradeiro. Investigações feitas pelo nosso inspector-mor, referem-nos que o castigo da fogueira, ou calabouço não consta que exista por aquelas bandas. O mais certo foi, segundo este inspector, ter sido premiado com um cargo melhor remunerado, que assegure uma excelente reforma e que permita uma menor visibilidade e menos responsabilidade.<br />Quanto à infiltrada (perdoe-me a expressão mas foi o que depreendeu o inspector-mor na sua investigação) bem que estrebuchou e se defendeu, mas de pouco lhe valeu, pois esse povo tinha muitos ditados como já se viu na primeira parte; e um deles dizia assim: quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão…<br />Relativamente ao JUSTO, sabe-se que voltou à escola. E como é professor, e como teve excelentes professores antes dele que lhe passaram excelentes valores e princípios, como se viu, está o povo do País do Fio Dental seguro e feliz por poder continuar a ser tão bem formado.<br />A propósito de escola, o nosso inspector-mor diz-nos que fez uma análise à Educação/Formação que os últimos 30 anos tinha produzido no País do Fio Dental e que, muito provavelmente, estariam na causa de tanto problema, segundo os mais optimistas, mas que para este inspector-mor se deveria considerar antes, não como um problema, mas como um triste, deplorável e lamentável caso de arrogância, prepotência, incompetência, irresponsabilidade e grande falta de lealdade, solidariedade e respeito para com toda a sociedade <em>Fio Dentalense</em> em geral (onde se incluíam os senhores jornalistas) e muito em particular para com os pais/encarregados de educação, crianças e jovens e, claro está, os educadores e professores desse país.<br />Pelo que se sabia, estes valores arrogância e prepotência, ainda vinham do tempo em que a inquisição imperou no então reino. Diz-se reino, pois nessa altura ainda não era país. Esse reino chamava-se … azar e tinha um Rei muito Tirano.<br />Ora, a Escola que era feita, entre outros intervenientes, por pais, professores e Estado não conseguira, até então, corrigir e, a continuar dessa forma, acreditavam os homens livres e de bons costumes, não conseguiria resolver jamais tais virtudes, uma vez que a vontade de protagonismo e <em>status quo</em> instalado nesse país era de bradar aos céus.<br />Quanto à amizade, lealdade, solidariedade e respeito foi coisa que se perdeu. Primeiro com a queda do tirano, mais tarde com a perda de identidade, com os milhões de apoio de uma “confederação” de povos (contra-senso solidário) e com a necessidade exigida, pelos tais povos, de atingir altas taxas de sucesso e de convergência, o que levou a que se educassem/formassem pessoas que não olhavam a meios para atingir fins.<br />Nesses tempos estavam no governo do País do Fio Dental, pessoas que tiveram professores e pais que os deixaram prosseguir na escola e na vida por esta via sinistra e tortuosa, dada a grande falta de formação na área e o distúrbio interno de cada pessoa, próprio de quem tinha saído de uma tirania e passava a poder dizer livremente a sua palavra.<br />Não se soube educar/formar convenientemente os seus futuros governantes. O bom pai não é aquele que tudo dá a um filho, mas aquele que sabe dizer não, quando é não – dizia um dos anciãos daquele povo que acrescentava – que naquele tempo se tinha passado do oito para o oitenta. (Foi, também, por esta altura que o inspector-mor introduziu na história um parêntesis e apelou a todos os professores que lutassem por desenvolver até às últimas consequências os princípios e valores morais e éticos da lealdade, solidariedade, amizade e respeito, pois só assim os <em>Fio Dentalenses</em> teriam futuro.)<br />Ora - continuava o tal ancião – como se pode querer que depois as pessoas sejam competentes e responsáveis se não estão habituados a lutar por nada? Se tudo que querem têm. E se não conseguem, é só fazerem uma birrinha e já está…Ou então coligam-se (normalmente, com um dos progenitores ou outro invejoso professor) para atingir os seus próprios objectivos…<br />Realmente, não foi mais do que fizeram, até agora, estes senhores…<br /><br />Moral da História<br />Haja bom senso e pense-se objectivamente naquilo que queremos e se a Educação/Formação das pessoas está verdadeiramente assegurada de forma a gerar governantes e responsáveis (seja pelo que for) que saibam ser leais, solidários, amigos, respeitadores e merecedores de vitalizarem condignamente a competência e a responsabilidade…<br /><br />O Que Ficou por dizer … Breve Resumo do caos…<br /><br />- Parem de brincar com a dignidade das pessoas. Se alguma vez houve razão para não dar tolerância de ponto, esse momento foi o dia 4 de Outubro de 2004. Pois como dizem e sabem, estamos muito atrasados e precisamos de trabalhar em todos os sectores. Caso não se tenham dado conta, o facto de não haver professores colocados teve aquilo a que se chama de efeito borboleta. Todos os sectores da sociedade perderam: pais que não trabalharam, empresas que não produziram, doentes que se criaram, casamentos estragados, pessoas endividadas, bancos prejudicados (pelos seus), son(h)os perdidos, misérias escondidas…<br /><br />- Está bem que podem dizer-me que pouparam um mês de salários vezes 30 mil professores e que com a artimanha bem engendrada da Internet (obrigatória), do telefonema, do fax, da viagem, do selo, do papel gasto porque necessários e obrigatórios, equivale a dizer que foi um excelente encaixe monetário, logo uma boa ajuda para o cumprimento dos critérios de convergência.<br /><br />- Mas sabem se isto fosse um país a sério e onde pelos erros cometidos se tivessem que pagar chorudas indemnizações, e quem cometesse esses erros por manifesta e comprovada incompetência e irresponsabilidade respondesse em tribunal por isso, talvez houvesse mais responsabilidade, cuidado, respeito e dignidade no acto de governar este país.<br /><br />Portanto e porque já embolsaram algum dinheirito, aproveitem estas sugestões:<br /><br />- Rentabilizem os recursos humanos do ME alargando e estabilizando os quadros de escola, uma vez que ficou provado que as escolas só com os seus efectivos dificilmente podem funcionar. Lembro que, já que, têm que pagar aos Professores dos Quadros de Zona Pedagógica, então façam um brilharete: reduzam o número de alunos por turma e assim a qualidade da educação melhora de certeza sem haver necessidade de educar/formar na incompetência, na irresponsabilidade e na ilusão só porque temos que apresentar números à UE; Será que, com o que se passou neste ano lectivo, os meninos foram pedagogicamente apoiados? Não foi lamentável que os meninos tivessem tido dois, três ou mais professores? Então isto não é preocupante? Para que andamos então a enganar e a enganar-mo-nos?...<br /><br />- Parem de iludir os desempregados licenciados e aqueles que se querem licenciar. Se querem reciclar façam um estudo de mercado sério e que traga futuro a Portugal. Apostem, por exemplo, no turismo (não é para os governantes o praticarem) e, como tal, apostem na introdução precoce de uma ou duas línguas ao nível do 1º e 2º ciclo (uma vez que está provado que as crianças as aprendem mais facilmente quanto mais novas sejam).<br /><br />- Transformem o primeiro ciclo numa pluridocência com carga horária adequada mas aproveitando todos os professores desempregados de Educação Visual e Tecnológica, de Educação Musical, de Educação Física, de Francês/Inglês e de Informática (lembrem-se que o futuro está nos computadores, de forma a que as próximas listas de colocação de professores não criem mais do(c)entes.<br /><br />- Façam um favor à sociedade: assumam o vosso sacerdócio (lutar pela educação) e não deixem que pseudo-pedagogos deste país que, por incrível que pareça, têm uma capacidade e uma facilidade enorme em falar de qualquer assunto, sempre com muita propriedade, não apareçam a largar aleivosidades e patacoadas, acreditando, por exemplo, que deveriam ser as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, ou as Escolas a colocarem os educadores e professores que precisassem. Até parece, os que dizem estas barbaridades, que não sabem em que país vivemos (lembrem-se daquele que colocou a filha em medicina…) (perdoem-me todos aqueles que fazem da sua vida um acto de honradez, justiça e verdade).<br />Pois é, estes que abrem a boca e pensam que têm estatuto para dizer o que lhes apetece, das duas uma: ou são líricos/anjinhos ou querem gozar com os educadores e professores deste país. Para estes pedagogos de trazer por casa, aconselho a leitura atenta deste artigo.<br /><br />- Numa frase: apostem verdadeiramente na educação/formação do nosso povo, pois só assim viveremos melhor!!!<br /><br />Como eu costumo dizer:<br />Se o meu vizinho estiver bem na vida ainda me poderá valer, caso contrário só me resta esperar e desfalecer.<br /><br />Enfim, muito mais poderia dizer e fazer, agora. Mas para que conste, jamais, me verão a fazer demagogia e Show Off, com aquilo que considero problemas sérios e graves dos educadores e professores deste país, pois é disso mesmo que se trata.<br />Jamais usem os educadores e professores para dizer que fazem e acontecem… </div><br /><br /><div align="justify">Que este pequeno e humilde resumo de ideias sirva também como uma singela homenagem a todos os educadores e professores deste país, pelas insónias e noites mal dormidas, pelas arrogâncias, prepotências e antipatias, pelo sofrimento e angústia vividos ao longo destes anos. Tenham coragem e não se esqueçam que o futuro do mundo está nas vossas mãos, pois são vocês que formam (talvez estejam é a formar mal) os futuros governantes. <strong>Aproveito para desejar umas boas e merecidíssimas férias para todos.<br /></strong>Espero que percebam de vez a mensagem… olhem que não é presunção! É mesmo vontade que o mundo mude, para bem de todos nós e sobretudo dos nossos filhos.<br />Para os senhores governantes: parem de ser hipócritas e não tratem só das vossas vidas…<br /><br /><strong>Um dia no...<br />Ministério da Educação!<br /></strong><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/Slunjs5KPII/AAAAAAAAADY/Ehn12maR6Bo/s1600-h/ME.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5358060413475503234" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 128px; CURSOR: hand; HEIGHT: 137px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/Slunjs5KPII/AAAAAAAAADY/Ehn12maR6Bo/s200/ME.jpg" border="0" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SluhdBWlD1I/AAAAAAAAADI/p2GbZSIASA8/s1600-h/ME.jpg"></a></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-31798788619321793692009-04-14T21:28:00.004+01:002009-04-14T21:34:54.971+01:00QUAL AUTO EUROPA, QUAL QUIMONDA?! QUEM SE PREOCUPA?<div align="justify">O encerramento de escolas, de serviços, de empresas, de pequenas e médias empresas, de comércios disto e mais daquilo tem sido e vai ser cada vez mais uma triste realidade, sobretudo em meios do interior profundo, como é o caso das nossas terras.<br />No entanto, a preocupação, por quem de direito, não tem sido muita, para não dizer nenhuma, de há uma dezena de anos para cá.<br />O distrito de Bragança teve o seu boom por volta dos meados/finais dos anos 80. Infelizmente, para todos aqueles que gostam de ter qualidade de vida, os invejosos deste país resolveram pôr término a essa regalia. Isto porque este distrito assistirá este ano a um êxodo quase de dimensões bíblicas (salvaguardando as respectivas proporções) com a possível saída de imediato de aproximadamente 500 docentes aos quais se seguirão os respectivos conjugues e descendentes. Tudo porque dos cerca de 2300 educadores e professores dos diferentes graus de ensino a trabalhar neste QZP, só cerca de 1800 cá poderão continuar cá, uma vez que os números não enganam, só há 202 vagas positivas e 112 negativas no total dos diferentes grupos. Sem ser alarmista e, infelizmente, o tempo dar-nos-á razão (ficaria feliz se isso não acontecesse), não se entende mais esta atitude desbaratinadora e estritamente economicista do ME (à semelhança do que já assistimos com a Avaliação de Desempenho, com a Educação Especial, com a transferência de poderes para as autarquias…). E tudo isto em nome da qualidade oriunda de outros países como a Finlândia, por exemplo (p.e.). Mas será que importaram tudo desses países? Não, claro que não!<br />Para resolver este êxodo, há, entre outras, uma solução em nome da qualidade que defendo, há vários anos, e que evitaria, desde logo, este abandono do interior: a diminuição de alunos por turma e um aumento de professores na Educação Especial, em projectos, em áreas não curriculares, em apoios... contribuindo e combatendo, ao mesmo tempo, o insucesso e o abandono escolar, evitando o facilitismo e criando condições para que todos buscassem uma profissão e não um canudo.<br />Há, portanto, comportamentos e políticas que não se entendem. Quando há países ditos civilizados (da UE, p.e.) que investem tudo na descentralização e povoamento de todo o seu território, de forma a criar maior riqueza e mais-valias, em Portugal temos assistido a este crescente esvaziamento do interior, visando engrossar o litoral, nomeadamente Lisboa e Vale do Tejo, Porto e Península de Setúbal, regiões demarcadas pela falta de qualidade, mais particularmente, pela miséria, pela fome, pelo desemprego, pelo crescendo de favelas e sem abrigo, pela violência nas escolas logo na sociedade, na família, os roubos, os assaltos, a insegurança, enfim, aspectos que acabam por ser consequência da crise em todas as vertentes da vida humana que os grandes pensadores/políticos/economistas … dos anos 90 semearam, cultivaram e estamos agora a recolher.<br />Importa, pois, questionar o seguinte: o que deram as facilidades na educação? O que valeram as facilidades bancárias e o país subsídio dependente em que nos tornamos? Que adianta termos boas casas, bons carros e todas as comodidades criadas pela sociedade do consumo, intelecto-bárbara e selvagem (Silvestre, 2000) se não vamos ter pessoas com capacidade de compra para as adquirirem?<br />Sabemos bem que é mais fácil aquecer todos, se todos estiverem à roda da mesma fogueira (leia-se grandes centros) uma vez que a lenha será transportada toda para o mesmo sítio (por TGV, por Avião ou pelas Auto-estradas que se construíram ou se estão a construir); também só se gastará um fósforo para a acender; e também se gastará menos lenha, menos acendalhas…<br />Porém, esquecem-se os iluminados que desta forma não se consegue aquecer toda a gente, pois a roda, ao ser muito grande, fará com que aqueles que estão mais afastados tenham frio. E estes, pelo seu instinto de sobrevivência, próprio do ser humano, lutarão pelo fogo, o que fará com que outros também lutem e os tais deuses do lume ainda não perceberam que não se vão conseguir salvar, por mais posses que tenham.<br />Não é criando clivagens sociais e denegrindo injustamente profissões e pessoas que as vão conseguir ostracizar e amarfanhar.<br />A criação de reservas de indígenas (habitante que resistiu no Portugal profundo), quais viriatos, em nada contribuirá para o desenvolvimento de Portugal. Pelo contrário, voltaremos ao tempo das cavernas…<br />Não é privatizando tudo, inclusive a educação (escolas); não é salvando bancos (leia-se os amigos donos dos bancos); não é inventando cabreras (para quem estiver a ler e não for desta região, cabrera é uma espécie de rato que impediu a construção de uma estrada), morcegos e outras espécies que tal; não é com encerramentos de linhas e barragens, ou com a saída de professores (mão de obra especializadíssima), que consequentemente, arrastarão com eles famílias inteiras, restantes crianças (logo encerramento de mais escolas), comerciantes, serviços, e outros, que vamos tirar Portugal da crise.<br />A crise tem de ser resolvida com o contributo de todos: com respeito mútuo, com solidariedade, com dignidade, com justiça, com saúde, com educação, enfim com pessoas livres e de bons costumes que saibam que <em>pouco conhecimento faz que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É por isso que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto as cheias as baixam para a terra, sua mãe</em> (Leonardo Da Vinci). O mesmo se irá passar certamente com as pessoas no mundo, terão que voltar ao chão: <em>da terra viste para a terra hás-de voltar</em>.<br /><em><strong>Se queira</strong></em></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-70543374516904463122008-08-04T22:53:00.005+01:002009-07-14T16:42:07.804+01:00CUIDADO NAS AUTO-ESTRADAS<div align="justify"><br />CUIDADO NAS AUTO-ESTRADAS</div><div align="justify"><em>Como sabem, para quem anda nas Auto estradas, às vezes aparecem objectos estranhos na mesma, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que caem e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção das mesmas. Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos. Portanto, se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da Brigada de Trânsito. Os meninos das auto estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... No entanto e conforme a Lei 24/2007 a qual define os direitos e deveres dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto Estradas Concessionadas...(tendo em atenção o Artº 12º nº 1 e 2) que vos deixo em anexo, só poderemos reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação às autoridades! É uma tecnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos. Por isso se tiverem algum percalço por culpa da concessionária EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruidos para dizer '</em>agora somos nós que tratamos disso e nao é preciso a autoridade'<em>. Isto é a mais pura mentira! Se não chamarem as autoridades eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objetivo deles! Publiquem, republiquem e passem esta mesnagem o mais possível, pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira!</em></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:130%;">Vejam o que diz o ponto 2 do artigo 12º, da Lei 24-2007, que a seguir Anexo:</span></em></strong></div><em><span style="font-size:180%;"><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:130%;">Artigo 12.º<br />Responsabilidade</span></strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong></span><span style="font-size:100%;">1 — Nas auto -estradas, com ou sem obras em curso, e em caso de acidente rodoviário, com consequências danosas para pessoas ou bens, o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança cabe à concessionária, desde que a respectiva causa diga respeito a:<br />a) Objectos arremessados para a via ou existentes nas faixas de rodagem;<br />b) Atravessamento de animais;<br />c) Líquidos na via, quando não resultantes de condições climatéricas anormais.<br /></div><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></span><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size:130%;">2 — Para efeitos do disposto no número anterior, a confirmação das causas do acidente é obrigatoriamente verificada no local por autoridade policial competente, sem prejuízo do rápido restabelecimento das condições de circulação em segurança.<br /></div></span></strong></span><div align="justify"><span style="font-size:100%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;">3 — São excluídos do número anterior os casos de força maior, que directamente afectem as actividades da concessão e não imputáveis ao concessionário, resultantes de:<br />a) Condições climatéricas manifestamente excepcionais, designadamente graves inundações, ciclones ou sismos;<br />b) Cataclismo, epidemia, radiações atómicas, fogo ou raio;<br />c) Tumulto, subversão, actos de terrorismo, rebelião ou guerra.</span></em><strong><span style="font-size:180%;"><em></div></em></span></strong>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-20108385002767505702008-07-18T14:55:00.002+01:002008-12-09T08:27:47.485+00:00Papas? Nunca na minha Língua!<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SIChHm4mQHI/AAAAAAAAACI/50IRPZd5rUY/s1600-h/moncorvo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224352719818866802" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SIChHm4mQHI/AAAAAAAAACI/50IRPZd5rUY/s320/moncorvo.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Sábado, 14 de Junho de 2008<a name="3731651456497679865"></a><a href="http://editorialnegratinta.blogspot.com/2008/06/torre-de-moncorvo-acolhe-carlos.html">Torre de Moncorvo acolhe Carlos Silvestre</a>Sala cheia na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, local de acolhimento da quarta apresentação da obra inaugural da nossa chancela Língua d'Fora, o livro "Papas? Nunca na minha Língua!" assinado por Carlos Silvestre.Na mesa, presidida por Aires Ferreira, presidente da autarquia, o autor ladeado ainda por Júlio Meirinhos, autor do prefácio e Joaquim Amândio Santos, editor.O edil moncorvense abriu as intervenções enaltecendo a ligação de Carlos Silvestre à terra pois "não tendo nascido cá, foi aqui um desportista de relevo, durante a sua carreira de futebolista", destacando ainda Aires Ferreira a ligação que "ficou ainda mais forte mercê da intervenção no âmbito da educação que tem feito na nossa terra".O comendador Júlio Meirinhos assumiu a segunda intervenção, realçando a importância "no percurso do Carlos não só da sua condição de angolano mas sobretudo do orgulho que tem em ser transmontano e que transporta para o que é e para o que escreve, sem medo nem cedências que até lhe poderiam facilitar o percurso de vida", desafiando o público "para ler esta obra, marcadamente ousada, mesmo que, por vezes, pareça que literatura, arte e culturas afins não tenha valor mas assim não é!".O editor, começando por agradecer aos mecenas que "permitem que, numa editora sem fins lucativos, possamos dar corpo aos sonhos de todos quantos editamos", dirigiu as palavras para o conteúdo do livro que considerou "fundamental não só por reunir as crónicas publicadas em sede de jornais e, como tal, condenadas ao esquecimento possível pelo carácter mais efémero da comunicação pela imprensa, mas sobretudo por, sem puridos, atacar os problemas existentes no mundo da educação e a falta dela no nosso mundo!".Foi visivelmente emocionado que Carlos Silvestre encerrou as intervenções.Numa terra "onde fui muito bem tratado e onde passei momentos desportivos inesquecíveis, fico muito feliz por estar aqui a apresentar este meu trabalho onde dou corpo ao que venho colocando nos jornais da nossa região e voz aos que como eu pensam, nesta minha luta sem fim em prol da educação!".Agradecendo o apoio da autarquia de Torre de Moncorvo e particularmente "do Engº Aires Ferreira, meu queirdo amigo e a quem agradeço todo o carinho e apoio de sempre", Carlos Silvestre desafiou os presentes a "construirem durante a leitura deste trabalho uma ligação ainda maior com a nossa indignação com a estagnação que sentimos na educação em Portugal!".No final, entre as amêndoas irrecusáveis de Moncorvo e as inúmeras assinaturas de autógrafos, a sessão correspondeu em grande ao sucesso que o livro tem vindo a ostentar.<br />Retirado do blogue Editorial Negra Tinta</div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2601911491780402740.post-30832706403044388452008-07-18T14:49:00.002+01:002008-12-09T08:27:47.654+00:00A importância da água - Carta enviada do ano 2070<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SICgFcnLZCI/AAAAAAAAACA/eANZkT8vD-I/s1600-h/secacp7.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5224351583190082594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FPUDsXU8VMQ/SICgFcnLZCI/AAAAAAAAACA/eANZkT8vD-I/s320/secacp7.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Hoje, pretendo, tão somente, apelar a todos para que façam o favor de ler a seguinte Carta que me foi enviada por e-mail e que não me deixou, e penso que não poderá deixar ninguém, indiferente. Isto é um problema de todos nós e põe em causa a vida dos nossos descendentes. Não sou ambientalista-fundamentalista, mas preocupo-me com o mundo.Também não ambiciono ser um arauto da desgraça. Tão simplesmente, tenho a certeza que ainda estamos a tempo de mudar o destino do planeta terra.“Ano 2070: acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo-me de quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora, usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.Antes, todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.Antes, o meu pai lavava o carro com a Água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.Recordo que havia muitos anúncios que diziam: cuida da Água, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a Água jamais se podia terminar.Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.Hoje a roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas), como no século passado, porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não são filtrados pela camada de ozono na atmosfera; imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-nos com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.Hoje a pele de uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.Os científicos investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigénio também está degradado por falta de árvores, o que fez também diminuir o coeficiente intelectual das novas gerações.Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos e, como consequência, há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia e por habitante e adulto.As pessoas que não podem pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas pode-se respirar. A idade média é de 35 anos.Em alguns países, ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da indústria contaminante do século XX.Advertiam-nos que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o bonito que eram os bosques, falo-lhe da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente.Ela pergunta-me: “Papá! Porque se acabou a água?” Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de me sentir culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!”(Carta extraída e traduzida da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos", Abril 2002)Vamos colaborar na qualidade de vida dos nossos descendentes!</div><br /><div align="justify"><em>Sequeira</em></div>Sequeirahttp://www.blogger.com/profile/17594002791920719769noreply@blogger.com0