segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CUIDADO NAS AUTO-ESTRADAS


CUIDADO NAS AUTO-ESTRADAS
Como sabem, para quem anda nas Auto estradas, às vezes aparecem objectos estranhos na mesma, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que caem e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção das mesmas. Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos. Portanto, se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da Brigada de Trânsito. Os meninos das auto estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... No entanto e conforme a Lei 24/2007 a qual define os direitos e deveres dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto Estradas Concessionadas...(tendo em atenção o Artº 12º nº 1 e 2) que vos deixo em anexo, só poderemos reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação às autoridades! É uma tecnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos. Por isso se tiverem algum percalço por culpa da concessionária EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruidos para dizer 'agora somos nós que tratamos disso e nao é preciso a autoridade'. Isto é a mais pura mentira! Se não chamarem as autoridades eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objetivo deles! Publiquem, republiquem e passem esta mesnagem o mais possível, pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira!
Vejam o que diz o ponto 2 do artigo 12º, da Lei 24-2007, que a seguir Anexo:

Artigo 12.º
Responsabilidade

1 — Nas auto -estradas, com ou sem obras em curso, e em caso de acidente rodoviário, com consequências danosas para pessoas ou bens, o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança cabe à concessionária, desde que a respectiva causa diga respeito a:
a) Objectos arremessados para a via ou existentes nas faixas de rodagem;
b) Atravessamento de animais;
c) Líquidos na via, quando não resultantes de condições climatéricas anormais.
2 — Para efeitos do disposto no número anterior, a confirmação das causas do acidente é obrigatoriamente verificada no local por autoridade policial competente, sem prejuízo do rápido restabelecimento das condições de circulação em segurança.
3 — São excluídos do número anterior os casos de força maior, que directamente afectem as actividades da concessão e não imputáveis ao concessionário, resultantes de:
a) Condições climatéricas manifestamente excepcionais, designadamente graves inundações, ciclones ou sismos;
b) Cataclismo, epidemia, radiações atómicas, fogo ou raio;
c) Tumulto, subversão, actos de terrorismo, rebelião ou guerra.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Papas? Nunca na minha Língua!


Sábado, 14 de Junho de 2008Torre de Moncorvo acolhe Carlos SilvestreSala cheia na Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, local de acolhimento da quarta apresentação da obra inaugural da nossa chancela Língua d'Fora, o livro "Papas? Nunca na minha Língua!" assinado por Carlos Silvestre.Na mesa, presidida por Aires Ferreira, presidente da autarquia, o autor ladeado ainda por Júlio Meirinhos, autor do prefácio e Joaquim Amândio Santos, editor.O edil moncorvense abriu as intervenções enaltecendo a ligação de Carlos Silvestre à terra pois "não tendo nascido cá, foi aqui um desportista de relevo, durante a sua carreira de futebolista", destacando ainda Aires Ferreira a ligação que "ficou ainda mais forte mercê da intervenção no âmbito da educação que tem feito na nossa terra".O comendador Júlio Meirinhos assumiu a segunda intervenção, realçando a importância "no percurso do Carlos não só da sua condição de angolano mas sobretudo do orgulho que tem em ser transmontano e que transporta para o que é e para o que escreve, sem medo nem cedências que até lhe poderiam facilitar o percurso de vida", desafiando o público "para ler esta obra, marcadamente ousada, mesmo que, por vezes, pareça que literatura, arte e culturas afins não tenha valor mas assim não é!".O editor, começando por agradecer aos mecenas que "permitem que, numa editora sem fins lucativos, possamos dar corpo aos sonhos de todos quantos editamos", dirigiu as palavras para o conteúdo do livro que considerou "fundamental não só por reunir as crónicas publicadas em sede de jornais e, como tal, condenadas ao esquecimento possível pelo carácter mais efémero da comunicação pela imprensa, mas sobretudo por, sem puridos, atacar os problemas existentes no mundo da educação e a falta dela no nosso mundo!".Foi visivelmente emocionado que Carlos Silvestre encerrou as intervenções.Numa terra "onde fui muito bem tratado e onde passei momentos desportivos inesquecíveis, fico muito feliz por estar aqui a apresentar este meu trabalho onde dou corpo ao que venho colocando nos jornais da nossa região e voz aos que como eu pensam, nesta minha luta sem fim em prol da educação!".Agradecendo o apoio da autarquia de Torre de Moncorvo e particularmente "do Engº Aires Ferreira, meu queirdo amigo e a quem agradeço todo o carinho e apoio de sempre", Carlos Silvestre desafiou os presentes a "construirem durante a leitura deste trabalho uma ligação ainda maior com a nossa indignação com a estagnação que sentimos na educação em Portugal!".No final, entre as amêndoas irrecusáveis de Moncorvo e as inúmeras assinaturas de autógrafos, a sessão correspondeu em grande ao sucesso que o livro tem vindo a ostentar.
Retirado do blogue Editorial Negra Tinta

A importância da água - Carta enviada do ano 2070


Hoje, pretendo, tão somente, apelar a todos para que façam o favor de ler a seguinte Carta que me foi enviada por e-mail e que não me deixou, e penso que não poderá deixar ninguém, indiferente. Isto é um problema de todos nós e põe em causa a vida dos nossos descendentes. Não sou ambientalista-fundamentalista, mas preocupo-me com o mundo.Também não ambiciono ser um arauto da desgraça. Tão simplesmente, tenho a certeza que ainda estamos a tempo de mudar o destino do planeta terra.“Ano 2070: acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo-me de quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora, usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.Antes, todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.Antes, o meu pai lavava o carro com a Água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.Recordo que havia muitos anúncios que diziam: cuida da Água, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a Água jamais se podia terminar.Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.Hoje a roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas), como no século passado, porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não são filtrados pela camada de ozono na atmosfera; imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-nos com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.Hoje a pele de uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.Os científicos investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigénio também está degradado por falta de árvores, o que fez também diminuir o coeficiente intelectual das novas gerações.Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos e, como consequência, há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia e por habitante e adulto.As pessoas que não podem pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas pode-se respirar. A idade média é de 35 anos.Em alguns países, ficam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da indústria contaminante do século XX.Advertiam-nos que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o bonito que eram os bosques, falo-lhe da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente.Ela pergunta-me: “Papá! Porque se acabou a água?” Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de me sentir culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!”(Carta extraída e traduzida da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos", Abril 2002)Vamos colaborar na qualidade de vida dos nossos descendentes!

Sequeira

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Que País é Este? Para quando as Novas Oportunidades?

A presente situação Portuguesa caracteriza-se por uma profunda crise política, económico-financeira e social (nomeadamente no que diz respeito à segurança, à polícia, à saúde e à educação) da qual não se vislumbra o fim do túnel no quadro político actual, nem muito menos no imediato, se por imediato quisermos entender o que se está a passar presentemente, no dito e considerado maior partido da oposição. Não gosto muito de falar/escrever de problemáticas às quais não estou ligado e não conheço em profundidade (dirão agora os meus leitores, então para que falas/escreves?). Falo ou melhor escrevo, porque considero este momento um dos cruciais (já houve e haverá outros) para o futuro de todos nós, enquanto cidadãos de Portugal e, consequentemente, do mundo global, argumentando que os factos que se dão localmente, se repercutem globalmente, logo temos outras responsabilidades. Ora bem, não sendo eu militante do PSD, não devia vir para aqui exprimir a minha opinião, embora como cidadão de um país livre e democrata o possa fazer. Porém, a actual conjuntura impele-me a escrever devido à preocupação que sinto ao ver que este partido político, que tem tantas ou mais responsabilidades na actual situação do panorama português, se pode estar a dar ao luxo de dar tantos tiros nos pés. Desde já, alerto que nada me move contra o PSD, nem contra as pessoas (como pessoas) que, neste artigo, focarei. Aquilo que eu gostava era que o PSD fosse mesmo um partido de oposição credível e que contribuísse para uma verdadeira república democrática. Todos se lembram (eu pelo menos) do que foram os últimos governos do PSD. Percebemos ou devíamos ter percebido devido a isso que, por exemplo, em Portugal, as maiorias ainda não são bem compreendidas por quem se tem que sujeitar a elas e, muito menos, por quem manda nelas (reparemos no que está a acontecer outra vez). Também, aprendemos que, quando não se consegue, se pode abalar para outras paragens (já outros o tinham feito). Depois, vimos que dar de frosques não é o melhor remédio pois deixamos o mal a outros que, por serem apanhados de surpresa, impreparação ou inabilidade, se acabam por esvaziar (em política parece que se diz queimar, embora aquilo que a tradição portuguesa mostra é que não se queimam muito e que é curta a travessia do deserto). Entretanto, no meio disso tudo, o país é que sofre(u). Comecemos a análise pela educação, lembram-se ?! Foi entre 1993-1995 que se acentuou a sua degradação. Houve uma ministra à época que alinhavou o programa de combate, se assim quiserem entender, à Educação do País e que, após o Guterrismo, voltou a ser retomado por um outro ministro bastante parecido com a actual ministra: a única diferença, em relação a esse ministro, é que não tinha maioria. Passando para o estado do Estado e das Finanças, a dita senhora, foi, no governo seguinte, ministra dessas duas pastas. Se até aí vivíamos no País da “Tanga”, (lembram-se da expressão do então 1º Ministro), nos dois anos em que ocupou essas pastas, passámos para aquilo a que eu chamei de o País do Fio Dental. Claro que não estou a dizer que a culpa foi só do governo em que a sra. em apreço também estava. Claro que dirão que tudo vem de outros tempos, mas de que tempos? Se nos quisermos lembrar e fizermos uma pesquisa histórica, poderemos constatar que todos os que agora se apresentam a candidatos ou já o foram ou já tiveram grandes responsabilidades naquilo em que se tornou o nosso país. Aliás, o mesmo acontece com o PS. Se agora essa senhora regressar, ao que tudo indica, a pergunta que se impõe é: E agora o que vai mudar? Nem sequer há a certeza de ser acrescentada mais uma letra a designação actual do governo. Resumindo, aquilo que eu admiraria, da direita à esquerda, era que fossem dadas novas oportunidades a novos conhecimentos, saberes e competências. Porque será que os partidos não se modernizam e não deixam aparecer novos responsáveis que consigam acompanhar a evolução do mundo e tenham outras ideias? Não quer dizer que sejam melhores, mas pode ser que possuam outras soluções ou outras visões; pelo menos não têm vícios instalados, não têm (à partida) telhados de vidro, nem corredores minados e também não andam (à partida) em vingançazinhas e guerrinhas pessoais e fraticidas, parafraseando o Dr. Alberto João Jardim. Não sei se os senhores políticos sabem, mas o mundo também evolui politicamente. Será que assim haverá alternativa? Ou melhor, para quando uma verdadeira alternativa que tire Portugal do infortúnio que é, mesmo sabendo que é difícil? Se, ao menos, os políticos percebessem o que é ser político e que quem quer o exemplo tem que o dar (atentemos na recentíssima aquisição das novas frotas automóveis… e nos 200 milhões de euros que podiam ter sido poupados com um tal sistema de comunicações – SIRESP – e que atravessou os 3 últimos governos - dois do PSD/CDS-PP e um do PS - … uma indecência).
 
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