Quando os corações amolecem,
Há pessoas com muita pinta...
E, por isso, tudo merecem!!!...
Neste contexto, tentará ser um "instrumento" que serve para "furar" o couro das consciências e contribuir para a sua recuperação ao permitir "cosê-las" a seguir...
Como se pode querer um povo educado (bem sei que não é isso que se pretende, quanto mais embrutecido-burros forem, melhor)... quando só exigem, repreendem e obrigam a ser bur(r)ocratas os professores... Quando é que vos revoltais, ó almas professoradas!!!... e paisinhos!!!??? Pela vossa alma e pelo vosso futuro paisinhos ajudai (pois se os vossos filhos forem uns tótós estareis fecundados... se já assim eles não têm dinheiro para tratar de vós, imaginai quando forem uns zé ninguém...) fazei-o!!! não duvideis!!! pois os paisinhos que forem inteligentes vão exigir e colocar os filhos em sítios onde realmente possam aprender (SÓ PELA EDUCAÇÃO E PELO SABER AS PESSOAS PODERÃO VIVER MELHOR.... ABRAM OS OLHOS MULO(A)S QUE A CARROÇA VAI CEGA...
Mas mesmo assim, ainda digo: VIVA PORTUGAL!!! (talvez por isso é que nos fdxxxem).
“Tudo que é preciso para que o mal triunfe, é que os homens de bem, nada façam.”
"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens."
A cada dia que passa, mais nos podemos aperceber, infelizmente, da miséria e da miserável Educação/Formação, Ética e Valores que os últimos 30 anos trouxeram ao mundo e à Europa em geral e a Portugal em particular.
A ganância, a ordinarice e a canalhice promoveram a corrupção, a mentira e o atropelamento dos direitos mais elementares da vida, enfim, a grande roubalheira e o salve-se quem puder. Em tempos, dizia-se que andava meio mundo a enganar outro meio. Hoje, podemos afirmar, sem nenhum pejo, que andam mais de 2 terços a enganar menos de 1 terço, o que significa também que andam muitos mais a vadiar do que a trabalhar. E tudo porquê? Porque a evolução que o mundo assistiu (e todos temos consciência que o mundo evoluiu mais nestes últimos 30 anos, do que em milhares anteriores) só se deu, infortunadamente, a nível científico e tecnológico. E, paradoxalmente, foi precisamente essa evolução que fez com que cada um de nós se tornasse mais individualista e egoísta. Quem não gosta de ter todo o conforto e as melhores coisas que a ciência e a técnica nos dão? Claro que todos gostamos. Até aqueles mais “verdes” não andam a pé e têm que se “aquecer”. Afinal, em quem devemos acreditar?
Ultimamente, recebemos centenas de mails a denunciar vigarices, roubalheiras, mentirices, sem vergonhices e outras quejandas que tal, e digo-vos que não são só relativas ao nosso querido Portugal. O mundo está mesmo contaminado e infectado. A única salvação passa, para mim, por aquilo que sempre defendi: pela aposta séria, rigorosa e exigente na Educação/Formação e pela primazia à família e às pessoas. Que os mais ricos e poderosos não se armem em chicos espertos e não pensem que estão seguros a continuar nestes esquemas fraudulentos. Os povos (as pessoas), quando não tiverem aquilo a que se habituaram, não hesitarão, infelizmente, em ser violentos, caso necessário, para conseguirem (sobre)viver. É a lei da vida a ditar regras e não as regras a serem ditadas para a vida. E assim, não haverá vida que resista.
Das Américas e das Áfricas chegam os ecos da guerra, da fome, da roubalheira e da violência física. Da Europa, exceptuando alguns países (principalmente os nórdicos), onde a Educação/Formação tem sido vista numa lógica de catapulta para o desenvolvimento integrado e sustentado, chegam ecos de grave crise, de falências e endividamentos, de corrupção e gastos mal geridos, desmedidos e incrivelmente exagerados… Quem aguenta ver deputados, governadores, assessores, secretários, gestores, presidentes, ministros e afins a ganhar o que ganham e ainda a terem direito a tudo e mais alguma coisa? Quem aguenta ver governos a espoliar, a infernizar a vida e a exigirem sacrifícios aos seus concidadãos, quando a seguir gastam dinheiros públicos em TGV’s (que não vão ter clientes, pois os bilhetes são mais caros que os do avião), submarinos (sem nenhuma utilidade), eventos megalómanos, aeroportos, frotas milionárias para gestores públicos, senhores com reformas obscenas (alguns com duas e três, mais o ordenado mensal por nomeação/eleição), mais direito a carro e motorista, cartão multibanco, despesas de representação, casa, viagem, telecomunicações, assessores, secretários e seguranças… E olhem que não estou a falar só de Portugal.
O nosso compatriota Miguel Portas denunciava, aqui há dias, no parlamento europeu, todas estas malfeitorias e quê?!… Nada. Tudo isto é abafado.
Um outro deputado, salvo erro belga, dizia o mesmo e interrogava, como é que a UE podia estar a exigir à Grécia que fizesse em 3 meses aquilo que não tinha conseguido fazer em todo o tempo em que lá esteve e apontava países como Portugal e Espanha como futuros companheiros do infortúnio Grego. Nessa interpelação questionava como é que, estando alguns países da UE no caos, podiam os Eurodeputados dar-se ao luxo de aprovar aquele orçamento de sultão milionário e despesista.
Por cá as coisas não são melhores. Só como exemplo, pois este espaço era pouco, como pode aquele ex-governador do Banco de Portugal exigir sacrifícios e diminuição de ordenados, quando o senhor tem o que quer e ganha cinquenta e tal vezes mais que o infeliz cidadão que ganha o ordenado mínimo nacional. E o que fez, para o merecer? Deixou que os Bancos fossem para a BANCARROTA e lixassem milhares de famílias. Foi por isso que ainda recebeu prénios de produção e trabalho. Que tenha vergonha. Se todos os responsáveis citados nesta crónica quisessem abdicar só das suas mordomias e poupar, sairíamos, garantidamente, da crise.
Há muitas formas de poupar sem atacar a arma que pode devolver a vitalidade e a economia ao mundo. Essa arma chama-se: poder de compra (dinheiro faz dinheiro, não é a máxima?). Bons exemplos, Educação/Formação, Ética e Valores precisam-se. Carlos Silvestre
Eu nem queria acreditar, mas leiam vocês…
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá... vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal".
Eça de Queirós,
Como podeis ver, a coisa já vem de longe....
Confesso que, quando penso no 25 de Abril e no grito que ele pretendeu ser: Liberdade!!!, sinto que esse grito se extinguiu algures nestes últimos 35 anos de pseudo liberdade e de muita libertina(pilha)gem. A reflexão que aqui quero partilhar não pretende analisar esses anos passados nem o presente, tão somente pretende analisar o conceito em si, sabendo de antemão, que ele é inesgotável e que terá que ser sempre perseguido por qualquer pessoa Justa, Honrada, de Bem e de Verdade. Será que ainda existimos nesses princípios e lutamos por eles?
Se, por um lado, sinto que o valor mais importante que sempre pautou a minha existência e pelo qual tenho lutado foi o da liberdade, por outro, sinto que não sei nada sobre ela. Para mim, liberdade é ser capaz de não me deixar vergar, nem escravizar. Dizer sempre a minha palavra. Será que assim é? Pesquisei, li, interroguei-me e descobri que a pesquisa, a leitura e a interrogação são os factores principais para se ser livre. Ter capacidade de questionar o homem e o mundo é condição sine quanone para se ser livre; porém, também descobri que é preciso ser tolerante e respeitador e que há pessoas (como acontece comigo) que, na ânsia de liberdade, a confundem com egoísmo e egocentrismo.
O conceito de liberdade, filosoficamente falando, designa a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência, a autonomia e a espontaneidade do ser humano. Segundo alguns historiadores, o homem teve sempre como grande objectivo, desde os filósofos gregos, passando pelos Romanos e Helénicos, até às escolas filosóficas modernas do Renascimento, Racionalismo e Iluminismo, encontrar o triângulo áureo da Beleza, do Bem e da Verdade, enfim, a unicidade do conceito de Homem: a liberdade. A história também nos diz que a evolução das sociedades sempre teve essa qualidade como muito rara. Enfim, uma ideia parece consensual: o homem justo e de bons costumes, na sua ânsia de perfeição, procurou, desde sempre, a sua essência assente na liberdade, morrendo até por ela. A história está repleta de tirania e opressão e de lutadores pela liberdade: recordemos Sócrates, não os deste tempo, mas o outro.
Dos Valores que a humanidade propõe, o primeiro é, sem dúvida, a Liberdade. Esta prática do livre pensamento e acção exige que todo o homem seja justo, solidário e que desenvolva à sua volta registos de paz, harmonia e concórdia. A divisa francesa Liberdade, Igualdade e Fraternidade, três dos valores superiores que a História destacou na conquista e desenvolvimento do ser humano e que tantos mártires fez, devia obrigar-nos, na continuação da luta contra a ignorância (aquilo a que eu chamo de escravatura intelectual), a servidão, a injustiça, o fanatismo, a opressão, a tirania, enfim, a inveja, logo, a maldade.
Como vemos, a todos os homens e mulheres de bem, o mundo exige, urgentemente, e acima de tudo, a árdua tarefa de buscar a perfeição, por isso, teremos de ser sempre combatentes do mal. Para mim, esse mal só pode ser combatido pela premissa constante da capacidade de interrogação que se adquire através da Educação. Educação como prática de Liberdade. Quando falo da educação do homem, não me refiro a seres com cursos superiores ou com muitos estudos científicos. Antes de mais, refiro-me a seres que juntem a esses conhecimentos a Ética, a Moral e os Valores mais dignos da Humanidade e pelos quais, temos que voltar a acreditar e lutar, correndo o risco de nos destruirmos, se não o fizermos. O homem inculto jamais será livre. O homem livre será sempre culto, justo, tolerante, solidário, empático… enfim, perfeito, porque compreenderá sempre o valor incalculável da sua liberdade e saberá que esta acaba sempre, onde começa a do seu igual.
É, pois, alicerçada nestes princípios que a Ordem Universal, formada por homens e mulheres de todas as raças, credos e nacionalidades, deverá trabalhar na busca da palavra perdida, por forma a construir o Templo Humano que se funda no amor fraternal e na Esperança de que, com esse Amor e o Amor a Deus, Pátria, Família e ao Próximo, mais os valores até agora citados, cimentados na constante e livre investigação da Verdade, que permita o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, dentro dos princípios da Razão e da Justiça, façam com que o mundo e as pessoas que ele encerra possam alcançar a Felicidade Geral e a Paz Universal. Portanto, da minha aprendizagem no mundo, posso afirmar que a existência de todos nós tem que realçar o direito do homem à Liberdade sem a qual o ser humano deixa de o ser e perde até a razão de existir. A Liberdade encarada, portanto, como um processo, um processo intermultitranscultural. Inter, porque tem que se processar entre todos os seres humanos; Multi, porque aceita diferentes ideais, credos e raças e Trans porque atravessa os diferentes mundos, culturas e práticas por igual.
Para terminar, uma vez que este é um tema inesgotável, associada à liberdade, está também a noção de responsabilidade, já que o acto de ser livre implica assumir o conjunto dos nossos actos e saber responder por eles. Ser livre não é ter direito a tudo em que se é, faz e tem. Ser livre é ter responsabilidade em tudo o que se é, faz e tem. Daí que, no geral, ser livre é ter capacidade para agir (não reagir), com a intervenção da vontade e do querer. Querer é poder, dizem. Porém, teremos que nos questionar se seremos realmente livres. Se não confundimos liberdade com outros ideais como, por exemplo, libertinagem! Será que eu e vós somos livres? Uma vez li uma frase que me desassossegou:
A realidade é que, por mais que se fale em liberdade, os homens não são livres. Jesus afirmou isto quando, uma vez, ofereceu a liberdade aos homens do seu tempo. Ele disse: “Conhecerão a verdade e ela os fará homens livres”; isto porque é a própria verdade que liberta.
A verdade a que Jesus se refere é esta: somos escravos de vícios (roubalheiras vergonhosas a que assistimos todos os dias), preconceitos e pecados e precisamos dum libertador. Quem nos liberta? Quanto mais vamos aguentar? Será que temos razão de continuar a dizer: Viva o 25 de Abril? Alguns, talvez sim…
Para mim, Será sempre na humildade de consciência e conhecimento da liberdade que residirá a força para sermos livres. Carlos Silvestre